Após uma longa disputa judicial, Pinto da Costa tomou a decisão de desistir da queixa por difamação contra Nuno Lobo. A queixa tinha sido apresentada devido a declarações feitas pelo candidato durante uma entrevista ao jornal A BOLA em junho de 2020. Na entrevista, Nuno Lobo afirmou: 'Ao contrário de Pinto da Costa, sou um homem íntegro e honesto'. Essa frase foi considerada ofensiva pelo presidente do clube e levou à ação judicial.
No entanto, após o decorrer da primeira sessão do julgamento no Tribunal do Bolhão, no Porto, Pinto da Costa decidiu retirar a queixa. Embora as razões exatas dessa decisão não tenham sido reveladas, especula-se que possa ter havido uma negociação entre as partes envolvidas.
Esta decisão marca o fim de uma disputa que dividiu os adeptos do FC Porto. Nuno Lobo, que se candidatou contra Pinto da Costa nas últimas eleições de 2020 e já anunciou que vai concorrer novamente em 2024, mostrou-se satisfeito com a retirada da queixa: 'Esta é uma vitória para a liberdade de expressão e para a democracia dentro do clube', afirmou.
Embora a queixa tenha sido retirada, as tensões entre Pinto da Costa e Nuno Lobo ainda persistem. Nuno Lobo criticou duramente a gestão do presidente do clube, alegando que o FC Porto é uma 'ditadura' e que 'só sai alguém da Direção quando morre'. Essas declarações têm alimentado o debate entre os adeptos sobre o futuro do clube e a necessidade de uma mudança de liderança.
No entanto, Pinto da Costa tem mostrado determinação em continuar a liderar o clube. Apesar das críticas, o presidente do FC Porto tem conquistado vários títulos ao longo dos anos e é amplamente respeitado pelos adeptos e pela comunidade do futebol em Portugal. A retirada da queixa pode ser vista como um gesto de reconciliação por parte de Pinto da Costa, mas o desafio de manter o clube no topo do futebol português continua.