O Farense encontra-se em penúltimo lugar no campeonato, com uma margem de erro reduzida nas oito jornadas que restam. No entanto, Tomané, avançado da equipa, acredita que é possível assegurar a manutenção na Liga.
“Ganhar e amealhar pontos, essencialmente em casa. Mas também não temos tido sorte nalgumas decisões que nos têm prejudicado, essa é a realidade, mas só temos de nos queixar de nós próprios”
, afirmou Tomané, realçando a importância dos jogos no São Luís, onde o Farense não tem conseguido pontuar.
Sentimento de crença na permanência
Apesar da delicada situação na tabela, o sentimento de crença na permanência ainda está presente no balneário. “O balneário e a equipa têm de ter sempre esse sentimento enquanto houver pontos para disputar e a possibilidade de nos mantermos. É essa a mensagem, vamos ter de lutar até ao fim, é isso que este clube exige, e depois, no final, fazemos as contas”
, explicou Tomané.
Melhor fora de casa
Nos jogos fora, a equipa tem-se mostrado mais desinibida, tendo apenas perdido dois jogos com os grandes
(Braga e Sporting). “Temos sido uma equipa diferente e pontuado. Não sei se é por jogarmos fora, por não termos essa pressão de ter de assumir o jogo”
, referiu o jogador.
Jogos decisivos
Tomané acredita que os jogos com o Estrela da Amadora e Gil Vicente, adversários diretos na luta pela permanência, serão decisivos, apesar de serem realizados fora de casa: “Sabemos da importância desses jogos. Preferíamos que fossem em casa, independentemente de termos melhores resultados fora. Vamos tentar dar a melhor resposta possível, não são estes dois jogos que vão decidir, porque muito vai ser decidido nos jogos em casa.”
O avançado, que regressou a Portugal esta época depois de cinco anos no estrangeiro, revelou que teve propostas para continuar a jogar noutros campeonatos, mas optou pelo regresso, com o Farense a ser “o que mais rápido resolveu as coisas”
e o que mais o quis
.
Apesar dos quatro golos já marcados esta época, Tomané não se foca apenas nos números individuais. “Quem me conhece sabe que sou um jogador de equipa, sempre fui, fiz a minha carreira dessa forma e vai continuar a ser assim. Independentemente de marcar muitos golos ou não, o que me interessa é o coletivo, e aquilo que está a acontecer é que neste momento a equipa não está bem na classificação”
, concluiu.