Barbosa revela mágoa por nunca se ter estreado pelo Sporting

  1. Maior mágoa: nunca se estrear pelo Sporting
  2. Dificuldades no primeiro ano no Farense
  3. Conflito com o treinador Tozé Marreco
  4. Encontra estilo de jogo mais aberto na Polónia

Barbosa revela mágoa por nunca se ter estreado pelo Sporting

Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, Rafael Barbosa revelou os motivos que o levaram a deixar o Farense, confessando que a relação com o treinador, Tozé Marreco, se deteriorou. O médio ofensivo natural de Amarante admitiu que a maior mágoa da sua carreira é o facto de nunca se ter estreado pela equipa principal do Sporting. “Não me ter estreado pelo Sporting é a maior mágoa da minha carreira”, confessou Barbosa, que também recordou outros momentos da sua carreira, admitindo ter vivido algumas fases menos boas e sempre ter colocado uma pressão acrescida em cima dos próprios ombros, por querer chegar ao mais alto patacho do futebol português.

Dificuldades no Farense e conflito com Tozé Marreco

“Eu fiquei em Portugal com o objetivo de dar o salto para um clube grande, que, desde pequeno, era o meu grande sonho. O primeiro ano em Faro foi muito difícil, porque o míster José Mota confia muito nos seus jogadores. Tinha acabado de subir, levou grande parte da equipa para o ano seguinte e tive de ganhar a confiança dele. Nunca abdicou dos seus até termos uma série de maus resultados. Aí, comecei a jogar e nunca mais saí”, conta Barbosa sobre a sua passagem pelo Farense. No entanto, tudo mudou com a saída de José Mota. “Esta época, lesionei-me, ao início, perdi os primeiros dois jogos e, depois, voltei a jogar. Mas, depois, trocámos de treinador, para um que eu já tinha apanhado, mas não tive mais minutos depois de ter jogado sempre com ele, no Tondela. Não tive qualquer hipótese com ele”, lamenta Barbosa. Barbosa revela que a relação com Tozé Marreco começou a azedar, por não ter sido totalmente transparente. “Houve uma conversa, mas não foi igual ao que aconteceu após a conversa. A conversa foi uma coisa e o que aconteceu, depois, foi outra”, explica.

Novos rumos na Polónia

Apesar da saída do Farense, Barbosa garante que não guarda qualquer mágoa em relação ao clube algarvio. “Com o Farense, clube, não. É um clube incrível com um grande presidente e com adeptos incríveis. Saio com alguma mágoa porque era um treinador com quem tinha boa relação”, diz. Sobre a mudança para o Radomiak Radom, o médio ofensivo destaca que encontrou na Polónia “um estilo de jogo mais aberto” e muito mais físico, em comparação com Portugal, onde considera que “em termos táticos, é melhor”.