As bolas paradas defensivas têm sido um problema para o Farense nas primeiras duas jornadas da Liga, com dois dos três golos sofridos a surgirem na sequência de livres, ambos marcados por centrais adversários.
Na derrota (1-2) diante do Moreirense, na 1.ª jornada, o central Maracás, livre de marcação no 2.º poste, deu seguimento a um livre de Alanzinho e apontou o primeiro golo dos cónegos. Agora, no encontro com o Rio Ave, foi Patrick William, também central, a marcar na sequência de um livre, após cabeceamento de Aderllan Santos ao poste.
«Na análise ao encontro com o Moreirense, José Mota alertou para a passividade defensiva da sua equipa nos golos sofridos e pedira mais concentração para o encontro com o Rio Ave», referiu o técnico do Farense.
Por sua vez, o guarda-redes Ricardo Velho reconheceu que a equipa teve «um deficit de agressividade defensiva» e acredita que «esses erros serão transpostos». «Temos de ser mais agressivos e mais eficazes nesse aspeto. Vamos corrigir isso, certamente», apontou.
Agora, o Farense prepara-se para receber o Sporting, na próxima sexta-feira, no Estádio Algarve. Nesse jogo, o rigor, concentração e agressividade defensiva terão de estar em «alerta máximo», face ao «potencial ofensivo dos leões», que golearam (6-1) o Nacional na 2.ª jornada.