O treinador do Farense, José Mota, defendeu este domingo que a equipa que for mentalmente mais forte no duelo frente ao Estrela da Amadora terá a vantagem. Numa partida crucial na luta pela permanência na Liga, Mota espera que a sua equipa esteja preparada para os momentos decisivos do encontro.
«Vai ser um jogo muito intenso e a equipa que estiver mentalmente mais forte, mais preparada para os momentos de jogo, poderá ter um ascendente. Temos estado a trabalhar no sentido de entendermos esses momentos que o jogo poderá ter. Duelos, bolas na altura, bolas paradas, tudo aquilo que achamos que é pormenor relevante e que podem, de um momento para o outro, decidir o próprio jogo», afirmou o técnico.
Fuga à despromoção direta
Em caso de vitória, a equipa de Faro garante a fuga à despromoção direta, «o que dará uma tranquilidade muito boa». Contudo, Mota lembrou que essa vitória «por si só não resolve» as contas da permanência, pois ainda há a vaga do playoff para definir.
«Quando se chega a estes finais de campeonato, em que muita coisa se decide e muitas contas se fazem, temos de perceber que um ponto acima, um ponto abaixo, é extremamente importante, define muitas vezes a classificação», prosseguiu.
Desafio do Estrela da Amadora
José Mota considera o Estrela «uma equipa muito competitiva, muito forte em termos atléticos, com jogadores muito fortes, agressiva nas bolas paradas e com "bons comportamentos em termos de entrega e atitude".
«E nós temos de ser iguais ou melhores do que eles, porque se não formos, com certeza teremos muitas dificuldades», lembrou.
Outros destaques da jornada
Quanto ao Famalicão, o destaque vai para a exibição de Zaydou Youssouf, que foi «omnipresente e fez de tudo para evitar o desaire» na derrota por 1-0 frente ao Cádiz. O guarda-redes Luiz Júnior também se destacou, apesar de não ter conseguido evitar o golo decisivo.
Já no Sporting, o treinador Rúben Amorim reconheceu que o resultado no Dragão (empate 1-1) foi melhor do que a exibição da sua equipa. «Resultado melhor do que a exibição. Começámos o jogo com o FC Porto a pressionar-nos quando falhávamos uma receção ou metíamos passes divididos. Deixamos o Porto crescer, mais agressivo, a criar-nos muitos problemas», afirmou.