O treinador do Aves, José Mota, não poupou nas críticas após mais uma derrota da sua equipa, evidenciando que “tínhamos de ser mais pacientes e personalizados”. A angustiante falta de pontos e o desempenho abaixo das expectativas levaram Mota a refletir sobre a situação atual da equipa. Segundo o técnico, a formação enfrenta dificuldades desde o início da época e ainda precisa de “quatro ou cinco reforços” para conseguir melhorar o seu desempenho.

Análise do Último Jogo

Na sua análise sobre o último jogo contra o Famalicão, Mota destacou que o adversário é uma equipa experiente. “O Famalicão entrou melhor, é uma equipa experiente, com rotinas e bons jogadores, e conseguiu gerir o jogo”, afirmou. O treinador reconheceu que a falta de organização defensiva da sua equipa resultou em grandes espaços no terreno, o que impediu o Aves de dividir o jogo como deviam.

Mota ainda relatou que “na segunda parte, entrámos a equilibrar e fruto da correção de posicionamento, jogámos mais no meio campo do adversário”. No entanto, a expulsão de Leo Realpe aos 56 minutos deixou o Aves com mais espaço para atacar, mas a equipa não conseguiu concretizar as oportunidades criadas.

Reflexão sobre a Situação Atual

Quando questionado sobre a justiça do resultado, José Mota comentou que “o jogo foi nosso, mas não foi o jogo que deveria ser de uma equipa com mais personalidade”. A ineficácia na finalização foi outro ponto crítico: “Não fomos eficazes na finalização, penso que o jogo foi injusto e quem ganha é quem marca”.

A situação atual da equipa foi um tema quente na conferência de imprensa. Mota não hesitou em reconhecer a realidade que enfrenta: “Aqui não há justificação, temos de trabalhar com o que temos. Vamos evoluir com o trabalho”. Ele mencionou que o grupo atual precisa superar desafios significativos: “Sabemos as dificuldades que temos tido nestes dois meses de trabalho”.

Perspectivas Futuras

Por fim, ao abordar a falta de entrosamento entre os atletas, Mota assumiu que a busca por novos jogadores ainda está a decorrer. “Ainda vão chegar três, quatro, cinco e vamos tentar, a partir da próxima semana, trabalhar e fazer perceber o que é o Aves”. Para Mota, este processo levará tempo, mas acredita que a qualidade do grupo dará frutos a médio e longo prazo.