Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, expressou preocupações pertinentes sobre as condições de jogo para os adeptos, especificamente em relação ao horário da partida frente ao Tondela. “É incompreensível que se jogue às 15h30 quando queremos idosos e crianças no estádio”
, afirmou Oliveira. Este comentário surge num momento em que, segundo ele, as temperaturas estão elevadas, o que pode impactar a presença dos adeptos.
Oliveira enfatizou a importância de se aproximar os jogos da realidade dos adeptos: “Temos de tornar o futebol melhor para os adeptos.”
A preocupação do treinador é ainda mais pertinente dada a recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS) para evitar saídas ao sol quente antes das 17h30. Ele questionou: “Queremos fazer do futebol um desporto televisivo? É esse o caminho? Então vamos assumir.”
Resiliência do Santa Clara
Contrastando com as palavras de Oliveira, Vasco Botelho da Costa, técnico do Moreirense, comentou sobre a dinâmica do jogo no âmbito das competições europeias, onde o Santa Clara se prepara para enfrentar o seu adversário. Apesar de uma derrota recente, Botelho da Costa desvalorizou o cansaço da equipa açoriana: “Grande parte do segredo é a forma como as equipas reagem à adversidade.”
Botelho da Costa reconheceu que o Santa Clara possui “uma equipa de identidade e intensidade, que representa os valores do treinador [Vasco Matos], que está a fazer um trabalho incrível.”
O Moreirense, que venceu a primeira jornada, está determinado a lutar pelos pontos, independentemente da dinâmica do adversário.
Desafios no Futebol Português
“Para o Santa Clara ter feito a temporada que fez na época passada, foi porque conseguiu sempre dar boa resposta a momentos ou a jogos menos positivos”, referiu Botelho da Costa, reafirmando a resiliência da equipa. Desta forma, enquanto Oliveira apela a um enfoque maior no aconchego e na acessibilidade dos adeptos, Botelho da Costa observa a resiliência do Santa Clara como um trunfo.
Mostrando que, apesar das dificuldades, ambos os treinadores enfrentam desafios únicos no atual contexto do futebol português, Oliveira e Botelho da Costa trazem à tona as preocupações e estratégias que moldam o futuro dos seus clubes e do espetáculo que é o futebol em Portugal.
