O Famalicão entrou no jogo com uma maior vontade de ter a posse de bola, dominando a primeira parte e conseguindo marcar o primeiro golo aos 31 minutos, através de um remate certeiro de Théo Fonseca. A equipa comandada por João Pedro Sousa soube aproveitar os espaços entre os centrais e os alas do Portimonense, criando desequilíbrios e dores de cabeça à defesa adversária. Por sua vez, o Portimonense teve dificuldades em criar oportunidades de perigo, apostando sobretudo no ataque pela profundidade dos seus alas e extremos.
No entanto, após o intervalo, o Portimonense reagiu bem e conseguiu equilibrar a partida. Com as entradas de Paulo Ventura e Estrela no meio-campo, a equipa algarvia encurtou distâncias entre linhas e começou a crescer com bola no pé. O golo do empate surgiu aos 61 minutos, num cruzamento de Jasper concluído com sucesso por Hélio Varela. O jogo ficou então em aberto, com ambas as equipas a procurarem a vitória.
No entanto, aos 73 minutos, o Portimonense ficou reduzido a dez jogadores após a expulsão de Ronie Carrillo por uma entrada sobre Gustavo Sá. Esta decisão deixou algumas dúvidas, mas o árbitro Hélder Carvalho, depois de consultar o VAR, optou por mostrar o cartão vermelho ao jogador do Portimonense. Com menos um jogador, a equipa algarvia recuou as linhas e optou por uma postura defensiva.
O Famalicão, por sua vez, tomou a iniciativa do jogo e passou a jogar praticamente em ataque organizado. No entanto, a defesa compacta do Portimonense dificultou as tentativas de penetração da equipa adversária, limitando-se esta a efetuar cruzamentos para a área. O guarda-redes do Portimonense, Vinicius, esteve em grande destaque, realizando várias defesas importantes.
O resultado de 1-1 manteve-se até ao final do encontro, com ambas as equipas a somarem um ponto. Apesar das oportunidades criadas, o jogo ficou marcado pela expulsão de Ronie Carrillo, que acabou por condicionar as estratégias das duas equipas e impedir a obtenção de mais golos.