É uma situação inusitada no futebol português. O Estrela da Amadora vive um verdadeiro impasse desde novembro de 2024, quando o seu presidente, Paulo Lopo, foi alvo de duras sanções disciplinares pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Sanções à equipa e ao presidente
Na sequência da partida com o Boavista (2-2), da 5ª jornada da Liga, realizada a 16 de setembro, o Conselho de Disciplina da FPF puniu o clube amadorense, multando-o em 1275 euros. Já Paulo Lopo foi suspenso por 123 dias e multado em 765 euros, devido a «não acatamento de deliberações» e «protestos contra a equipa de arbitragem», segundo declarações da FPF.
De imediato, Lopo interpôs uma providência cautelar no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), que acabou por ser indeferida. Seguiu-se então a apresentação de um recurso pelo líder máximo do Estrela da Amadora, a 17 de janeiro de 2025, mas até ao momento não há qualquer decisão sobre o mesmo.
Presidente retoma funções
Desta forma, mesmo sem conhecer o resultado do seu recurso, Paulo Lopo já cumpriu integralmente o castigo de 123 dias imposto pelo Conselho de Disciplina da FPF, tendo-se este concluído no último sábado. O presidente do Estrela da Amadora está, assim, em condições de voltar a exercer as suas funções em pleno, podendo mesmo estar no banco de suplentes no próximo encontro da sua equipa, diante do Vitória de Guimarães.
Apesar da «estupefação» manifestada por Paulo Lopo perante esta situação, o dirigente preferiu não tecer mais comentários sobre o processo. O Estrela da Amadora espera agora ansiosamente pela decisão do TAD, que poderá ter impacto direto no futuro do clube e do seu presidente.