Peixoto antecipa jogo competitivo
O treinador do Moreirense, César Peixoto, perspetivou um jogo competitivo entre os minhotos e o Santa Clara, que pode ser «resolvido nos detalhes», a contar para a oitava jornada da I Liga, no sábado. Preparado para «um jogo difícil» contra uma equipa que «começou muito bem o campeonato» e ocupa o quarto lugar da tabela, com 15 pontos, o técnico de 44 anos lembrou que os cónegos têm sido mais fortes em casa do que fora, com cinco dos oito pontos somados nessa condição, e antecipou um desafio nivelado.
«O Santa Clara é uma equipa com mérito nos pontos feitos, mas em casa temos sido fortes. Não estamos na melhor fase, mas eles vão ter uma equipa difícil pela frente. Penso que vai ser um jogo muito competitivo, em que as equipas se vão tentar anular, a ser resolvido nos detalhes», disse, na conferência de antevisão ao duelo marcado para as 15h30, em Moreira de Cónegos.
Moreirense precisa de entrar concentrado
Depois de três jornadas com um empate em casa, com o Famalicão (1-1), e duas derrotas fora de portas, com o Casa Pia (3-1), num jogo em que o Moreirense «caiu no segundo tempo», e com o Estrela da Amadora (2-1), numa partida marcada pela «entrada em falso», César Peixoto reconheceu que os vimaranenses precisam de entrar concentrados.
O timoneiro do oitavo classificado da tabela pediu aos seus jogadores para serem «agressivos nos 90 minutos» contra um adversário com «dinâmica de vitória desde a época passada», em que se sagrou campeão da II Liga, «muito compacto», com um «processo bem assimilado» sob o comando do treinador Vasco Matos e dotado de «jogadores rápidos na frente».
Sanção de suspensão a Peixoto
César Peixoto reconheceu também que é «uma contrariedade grande» não estar no banco de suplentes no sábado, por os jogadores não poderem ver «a figura do treinador principal», face à suspensão de oito dias aplicada na sequência de declarações proferidas no jogo com o Benfica (1-1), em 30 de agosto, e ao castigo de um jogo pela expulsão frente ao Estrela, na ronda anterior.
Ciente de que se excedeu nos protestos para com o árbitro Miguel Fonseca após a exibição do cartão vermelho no duelo com os tricolores, em 28 de setembro, César Peixoto discordou da punição atribuída por causa das declarações proferidas na flash interview do jogo com as águias.
Peixoto critica castigo
«Não sei o que posso falar quanto a isto. Parece que estamos numa ditadura e não se pode dizer nada. O castigo do jogo com o Estrela vem do que disse após o vermelho. Antes do vermelho, só disse que era falta [num golo anulado ao Estrela]. Estávamos a perder e deixei-me levar um pouco pela emoção, mas nunca faltei ao respeito até levar o cartão vermelho. Depois, não podia fazer o que fiz», disse.
O treinador do Moreirense afirmou que «não disse mentira nenhuma» nas declarações após o jogo com o Benfica, em que criticou a arbitragem, e lamentou que «parece uma ditadura» onde "não se pode dizer nada".