Estrela da Amadora: Unidade de Voz e Continuidade na Transição Diretiva

  1. Paulo Lopo surge como único candidato conhecido a presidir a direção do Estrela da Amadora
  2. Equipas de formação e equipa B do Estrela subiram de escalão sob alçada da SAD
  3. Clube é ainda muito dependente do futebol profissional, que tem mais profissionalismo e capacidade de trabalho
  4. Objetivo é ter uma liderança unificada entre as estruturas do clube e da SAD

Eleições à Vista e Contínua Dependência da Estrutura Profissional


Enquanto a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Estrela da Amadora se foca em reforçar o plantel principal para a edição 2024/2025 da Liga, o clube atravessa um período de transição diretiva, com ato eleitoral marcado para 6 de julho. Esta transição foi antecedida pela demissão da direção cessante em Assembleia-Geral, por falta de quórum no Conselho Fiscal.


O atual presidente da SAD estrelista, Paulo Lopo, surge como o único candidato conhecido a presidir a direção do clube, acumulando assim os dois cargos. Esta opção, segundo o próprio, visa promover «um Estrela a uma só voz» e manter «uma parte da direção anterior», daquelas «pessoas que têm mais valor e que estão identificadas com este processo de crescimento do Estrela».

Unidade de Voz e Continuidade Estrutural


Paulo Lopo defende que «é fundamental que estas pessoas se mantenham», uma vez que as equipas de formação e a equipa B, sob a alçada da SAD, atingiram a subida de escalão. O dirigente quer então dar continuidade a este «filtro no que diz respeito às forças dirigentes e responsáveis que trabalham no clube».


«É este o patamar e o caminho», reforça Lopo, afirmando que «na atual estrutura do clube, na sua realidade atual, sem o apoio da SAD, o seu input financeiro e profissional no futebol, isso seria mais difícil de atingir».

Profissionalização e Unificação de Estruturas


O presidente da SAD estrelista deseja «personificar uma liderança unificada entre estruturas no Estrela» e conta com o suporte dos associados para o conseguir. «Acho que o caminho será por aí e considero até que, no futuro, ser presidente de um clube será muito mais importante que ser presidente de uma SAD», reconhece.


Lopo identifica que «hoje ainda estão em patamares diferentes» o clube e a estrutura profissional, sendo que esta última tem «um profissionalismo e capacidade de trabalho que, hoje em dia, o futebol amador e as modalidades não estão a conseguir». Contudo, acredita que «neste processo de ter-se um só presidente será muito mais fácil enfrentar e estreitar as diferenças nas áreas da comunicação, do marketing e até do ponto de vista financeiro».

Promover a Unidade e o Crescimento


Paulo Lopo deseja «falar a uma só voz» e que esse «conhecimento por parte dos adeptos, das instituições, seja só de uma pessoa e não mais do que uma». O dirigente está «determinado em colocar a organização e o momento financeiro e estrutural das duas entidades no mesmo nível de rigor».


Neste sentido, Lopo conclui que «o clube, hoje, é ainda muito dependente do futebol profissional» e que «este tem um profissionalismo e capacidade de trabalho que, hoje em dia, o futebol amador e as modalidades não estão a conseguir, mas acreditamos que neste processo de ter-se um só presidente será muito mais fácil enfrentar e estreitar as diferenças».