A poucos dias da receção ao Rio Ave, o Estoril ainda não tem o seu onze titular definido, apesar de contar com várias opções em bom momento de forma. Um dos lugares em disputa é a ala esquerda.
Com a ausência de Kévin Boma, que cumpriu um jogo de suspensão, Pedro Amaral derivou para o trio de centrais, abrindo espaço para o regresso de Fabrício Garcia ao onze, após três jogos sem ser utilizado. O internacional cabo-verdiano procurou aproveitar a oportunidade e mostrar as suas aptidões para segurar o lugar.
Nesse esforço, Fabrício Garcia destacou-se por dominar um dado estatístico no qual é particularmente competente - o número de faltas sofridas. No empate frente ao Nacional, na Madeira, o camisola 17 dos canarinhos sofreu seis faltas, algo que nenhum outro jogador alcançou nesse jogo ou em qualquer outra partida da jornada.
Segundo Fabrício Garcia, «a velocidade e execução rápida» tornam-no «especialmente procurado pelos adversários para o travar», o que o levou a liderar o ranking absoluto da Liga nas faltas sofridas à passagem da sétima jornada. Nas primeiras sete rondas, o extremo do Estoril foi «o jogador que, em média, foi mais vezes travado em falta», destacando-se também nos duelos ganhos e nas corridas progressivas.
Meio campeonato passado, Fabrício Garcia procura convencer o treinador Ian Cathro a mantê-lo entre os titulares, discutindo o lugar com Pedro Amaral, que pode regressar à sua função natural, e Gonçalo Costa, também muito utilizado.