O técnico escocês do Estoril Praia, James Cathro, destacou a importância de os seus jogadores não se acomodarem, apesar dos bons resultados recentes da equipa. Em conferência de imprensa, Cathro lembrou que «o futebol é um processo em constante mudança» e que o Estoril não pode pensar que «já fez alguma coisa».
«Tenho já muitos anos no futebol e sei que também fui vaiado em algum momento. O processo de fora muda muitas vezes, o futebol muda e não podemos pensar que já fizemos alguma coisa: se não entrarmos bem no jogo, as cinco vitórias anteriores não valem nada. Já o disse aqui uma vez, eu vivo o presente», afirmou o treinador.
Quatro valores fundamentais
Cathro aponta para quatro valores fundamentais que a sua equipa deve seguir para se opor da melhor forma ao Nacional: «tranquilidade para trabalhar», «esforço e dedicação», «estrutura» e «os adeptos». «Agora, sabemos competir e os jogadores sabem o que têm de fazer. Todos os jogadores trabalham muito, todos os dias, e o que temos dentro da equipa como está agora, a crescer cada vez mais com a bancada. Para mim, estes quatro valores têm mais importância que jogarmos com dois centrais, um, se com quatro na frente, se cinco, ou dentro ou fora», explicou.
Ausência de Boma
A defesa do Estoril terá uma baixa certa, com o central Kévin Boma a cumprir castigo, abrindo a possibilidade de Mangala ou Pedro Amaral recuarem para o trio de centrais. Cathro não revelou a sua escolha, afirmando apenas que «são soluções diferentes e isso tem impacto na nossa escolha, pela dinâmica que temos na nossa construção e também no espaço a defender».
O Estoril Praia, oitavo classificado da I Liga, com 30 pontos, defronta no sábado o Nacional, que ocupa o 14.° lugar, com 22, a partir das 15:30, no Estádio da Madeira.