O Desportivo de Chaves, 17.º e penúltimo classificado, com 23 pontos, recebe o FC Porto, em terceiro, com 63, no sábado, mas, a apenas três jogos do final da temporada, Moreno Teixeira descarta a ideia de que possa representar uma despedida do escalão maior do futebol nacional para o emblema 'azul-grená', avançando que quer um plantel «corajoso, organizado e competitivo» na receção ao 'dragão'.
Não preparámos minimamente o jogo a pensar [numa despedida]. Preparámos o jogo só a perceber o que é que vamos encontrar do outro lado, um adversário forte, e sermos nós dentro do jogo. As contas fazem-se no final, não fugimos da nossa realidade, está difícil, mas é possível. No futebol, quando dependemos de terceiros, fica ainda mais difícil, frisou o técnico, na antevisão à partida.
Jogo "importante e difícil"
Ainda que reconheça a importância e dificuldade do embate, Moreno espera que o clube transmontano consiga ficar com os três pontos.
É um jogo importante e difícil, contra um FC Porto forte, uma equipa grande que vem de um bom jogo com o Sporting, nem tanto de um bom resultado, frente a um Desportivo de Chaves que vem de um bom jogo, mas de um mau resultado. Acho que tem sido muito isto que nos tem acontecido ao longo da segunda volta, vincou.
Equipa competitiva e organizada
Moreno quer, por isso, que a equipa volte a ser competitiva, apresente «a mesma qualidade de jogo com o Casa Pia», com um resultado final diferente, tarefa para a qual não vai poder contar com os lesionados Carraça e Pedro Pinho, nem com o castigado Raphael Guzzo.
O nosso campeonato é equilibrado, é competitivo, as equipas que nos defrontam também sabem que vão ter dificuldades e foi assim que nós nos apresentámos nesta segunda volta: em todos os jogos, à exceção do Estádio da Luz, em todos os outros jogos fomos competitivos, organizados, perdemos por detalhes, claramente, reiterou.
Elogio aos atletas
O treinador reiterou que quer a equipa focada na receção ao FC Porto, a «não sofrer por antecipação», e optou por elogiar a resiliência dos atletas flavienses.
O melhor elogio que tenho a fazer, e faço, é aos profissionais que se apresentam cá todos os dias, sempre de uma forma muito digna, equilibrada, a querer melhorar e a perceber o momento. É este o nosso estado de espírito aqui todos os dias. Naquilo que é o comportamento, não tenho nada nada a apontar, aos nossos atletas e às pessoas que estão cá todos os dias, concluiu.