A confusão que se instalou no relvado do Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira durante o jogo entre Chaves e Estoril está a gerar repercussões, com a possibilidade de os adeptos envolvidos serem punidos pelo clube. O presidente da SAD do Chaves, Francisco José Carvalho, afirmou a A BOLA que «apesar de ter sido o guarda-redes do Estoril a iniciar a confusão, nenhum adepto tem o direito de entrar no recinto de jogo».
Após o incidente, que resultou na detenção de quatro homens e duas mulheres que invadiram o campo, Pedro Álvaro, um dos intervenientes, deu uma joelhada num dos adeptos e foi identificado pelas autoridades. A Liga, os clubes envolvidos e outras entidades desportivas estão a investigar o sucedido e poderão aplicar sanções severas aos prevaricadores.
Colaboração com as Autoridades
Francisco José Carvalho reforçou a posição do clube em relação aos acontecimentos, afirmando que o Chaves repudia veementemente o sucedido e está disposto a colaborar com as autoridades e a realizar uma averiguação interna. O presidente da SAD destacou a possibilidade de os adeptos envolvidos serem alvo de medidas disciplinares, incluindo possíveis suspensões para os sócios do clube. Carvalho salientou a importância de dar segundas oportunidades, mesmo em situações de falha, e defendeu que ninguém deve ser condenado eternamente.
Apesar disso, o dirigente lembrou que o guarda-redes do Estoril, Marcelo Carné, provocou um apanha-bolas do Chaves antes dos incidentes. Carvalho explicou: «O guarda-redes do Estoril provocou, várias vezes, um dos nossos apanha-bolas, que estava colocado atrás da baliza. O adepto que entrou em campo é o pai desse jovem. O mesmo não agrediu o guarda-redes do Estoril, que o agrediu com murros na presença de um agente da autoridade».
Reações Condenáveis
O presidente da SAD do Chaves acredita que a atitude de Marcelo Carné desencadeou os incidentes, levando a reações condenáveis de outros adeptos e jogadores do Estoril. A situação continua em investigação, com o clube a ponderar as medidas apropriadas para lidar com os adeptos que invadiram o campo durante o jogo com o Estoril.
