O Estoril está a considerar avançar com a impugnação do jogo contra o Chaves, após a conturbada partida que terminou em empate 2-2. A equipa canarinha sentiu-se prejudicada pelas expulsões dos jogadores Marcelo Carné e Pedro Álvaro, resultantes da invasão de campo por parte de adeptos flavienses. Segundo a imprensa desportiva, o Estoril planeia formalizar a impugnação nos próximos dias, alegando que não existiam condições de segurança para a continuação do jogo, ao contrário da decisão tomada pelo árbitro Nuno Almeida.
Durante os momentos finais da partida, o Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira foi palco de um cenário caótico. A invasão de campo por parte de adeptos do Chaves desencadeou uma série de eventos que culminaram em expulsões e agressões. O guarda-redes Marcelo Carné foi alvo de provocações e agressões, levando à sua expulsão juntamente com o jogador Pedro Álvaro. Com as expulsões e sem possibilidade de mais substituições, o Estoril viu-se obrigado a colocar um avançado na baliza, permitindo ao Chaves empatar o jogo nos momentos finais.
Reações e Responsabilidades
A direção do Chaves responsabilizou Marcelo Carné pelas provocações que originaram os incidentes, enquanto o presidente da SAD estorilista, Ignacio Beristain, lamentou a situação e criticou a decisão de continuar o jogo. Beristain afirmou que os jogadores do Estoril foram agredidos no relvado e que a vantagem foi dada ao Chaves de forma injusta. A Liga Portugal também condenou os acontecimentos, pedindo ação implacável contra os responsáveis pela perturbação do jogo.
Intervenção da PSP
A Polícia de Segurança Pública (PSP) interveio durante os desacatos, detendo seis adeptos e identificando um jogador por suspeita de crime de ofensa à integridade física. Os detidos foram libertados e notificados para comparecer perante a Autoridade Judiciária competente. A PSP registou ainda duas situações de arremesso de objetos e irá proceder ao levantamento dos autos de notícia.
Conclusão Tumultuada
A invasão de campo no jogo entre Chaves e Estoril resultou em momentos de tensão e violência, com agressões entre adeptos e jogadores. Após uma paragem de cerca de 20 minutos, o jogo foi retomado, culminando num empate 2-2. O Estoril pretende impugnar o jogo, alegando que as expulsões dos jogadores foram injustas devido à falta de condições de segurança. A Liga Portugal condenou os incidentes e apelou à não violência e intolerância nos eventos desportivos.