O atual presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, mostrou-se motivado e confiante na sua recandidatura ao cargo, após três anos de trabalho à frente do clube. Em declarações após a apresentação da sua recandidatura, Cardoso afirmou que o seu «estado de espírito é muita vontade, energia, dedicação, alegria» e que, apesar de nem tudo ter corrido bem, sente-se preparado para mais três anos de mandato, caso os sócios assim o decidam.
Uma das principais polémicas abordadas por Cardoso foi o agendamento do jogo com o Casa Pia, que foi marcado para a véspera das eleições. O presidente justificou a decisão, explicando que a data foi escolhida por questões práticas, uma vez que a equipa do Vitória tem jogos das competições europeias na semana seguinte. Além disso, Cardoso afirmou que, em dia de jogo, mais sócios podem votar, já que as urnas fecham às 19h00.
Críticas não levadas a sério
Outro tema abordado foram as críticas do antigo jogador Cirilo, que tem sido um dos principais opositores da atual direção. Cardoso afirmou que a direção tem sido alvo de ataques desde que assumiu o cargo, mas que isso não é novidade e que não leva essas críticas a sério, considerando-as «ficção». O presidente garantiu que está tranquilo e que irá debater com os sócios na próxima semana, reafirmando que o trabalho realizado pela direção ao longo destes três anos está à vista de todos.
Planos para os próximos anos
Quanto ao programa para os próximos três anos, Cardoso afirmou que muitas das linhas de ação já vinham de trás e que o trabalho tem sido feito, embora haja sempre muito a fazer no Vitória. O presidente garantiu que a equipa irá trabalhar em todas as áreas para que o clube possa continuar a crescer.