O empate a 1-1 entre os Rangers e o Sp. Braga na Liga Europa teve um grande impacto, especialmente em relação à determinação da equipa portuguesa e às adversidades que enfrentou. Carlos Vicens, o treinador do Braga, manifestou a sua frustração com a expulsão de Rodrigo Zalazar, que condicionou a equipa durante grande parte do jogo. ““É complicado, porque jogas contra os Rangers, isto é o Ibrox Park, isto é a Liga Europa, isto é uma competição europeia de elite, e não podes esperar que durante todo o jogo as coisas saiam exatamente como queres,””
começou por dizer o técnico.
A primeira parte do jogo viu o Braga a tentar impor-se, com boas combinações entre Ricardo Horta e Rodrigo Zalazar. No entanto, a equipa não conseguiu concretizar as suas oportunidades e acabou por sofrer um golo de penálti, transformado por James Tavernier, após um lance em que Fran Navarro tocou a bola com a mão. Vicens lamentou que ““esse bom início da equipa não teve prémio””
, destacando o impacto que tal lance teve no moral da equipa.
Desafios do Jogo
Após o intervalo, com o Braga atrás no marcador, a situação complicou-se ainda mais com a expulsão de Zalazar, um momento que, segundo Vicens, foi ““um golpe duro para a equipa ir para o intervalo atrás no marcador””
. Apesar da inferioridade numérica, a equipa bracarense demonstrou uma resiliência impressionante. Vitor Gómez, jogador do Braga, enfatizou esse espírito ao afirmar: ““Acho que a equipa na segunda parte veio com outra cara, tentou ser mais vertical, gerar mais ataques junto da baliza contrária. Acho que depois da expulsão do Zalazar fomos verdadeiramente equipa.””
Este espírito de luta resultou em oportunidades claras, e o Braga conseguiu empatar através de Gabri Martínez. Gómez ainda apontou que, ““sendo realista, acho que merecíamos a vitória””
. As palavras de Zalazar também ressoaram nas mentes dos seus companheiros; após o jogo, ele pediu desculpa pela sua expulsão no balneário, reconhecendo a gravidade da sua situação. ““Desculpou-se perante todos os colegas e equipa técnica pela reação que teve no episódio que resultou na expulsão,””
relataram fontes próximas da equipa.
Determinacao e Resiliência
Vicens, admitindo a pressão que a sua equipa sofreu ao jogar com menos um, elogiou a determinação dos jogadores: ““Ainda assim, soubemos sofrer e manter o controlo dentro da instabilidade de ter de defender.””
Substituições foram avaliadas durante o segundo tempo para tentar lidar com a nova dinâmica do jogo, mas o foco estava claro em manter a competitividade, mesmo numa situação de desvantagem.
Para o treinador, o que importa é a imagem que a equipa deixou em campo. ““Acho que, além do que possamos valorizar em termos de resultado, a imagem desta equipa, que não para de ir atrás do jogo, que é a nossa ambição,””
concluiu Vicens. A atitude combativa do Braga até ao final foi uma mensagem importante para os adeptos.
Reação dos Jogadores
Vitor Gómez replicou este sentimento, afirmando: ““Acho que é a 'alma dos guerreiros': lutamos até ao fim, até ao último minuto e a equipa representa o emblema do Sp. Braga em todos os jogos.””
Neste embate, entre golos e cartões vermelhos, o Sp. Braga saiu de Glasgow com um ponto, mantendo viva a sua esperança na Liga Europa.
O feedback do treinador e dos jogadores reflete o caráter resiliente da equipa, que, apesar de não conseguir vencer, fez valer a sua luta e determinação num campo tão desafiador como o Ibrox.