Análise pós-jogo: Sp. Braga vence Nacional da Madeira

  1. Sp. Braga venceu Nacional por 4-2
  2. Treinadores analisaram o jogo
  3. Margarido reconhece dificuldades
  4. Vicens destaca melhorias necessárias

Após o emocionante duelo na Taça de Portugal, onde o Sp. Braga venceu o Nacional da Madeira por 4-2, os treinadores das duas equipas deixaram as suas impressionantes análises sobre o jogo.

Tiago Margarido, treinador do Nacional, destacou que o jogo teve duas partes distintas: ““O Braga foi claramente superior na primeira, o Nacional foi claramente superior na segunda.”” Ele admitiu que a sua equipa não entrou em campo com a atitude certa, dizendo: ““Claramente não entrámos com a atitude certa. O golo que surge antes do intervalo é um pouco injusto, contra a corrente.””

Análise do Treinador do Nacional

Margarido também realçou as mudanças táticas efectuadas na segunda parte: ““Na segunda parte ajustámos, passámos a construir a quatro, forçámos o Niakaté a ir fora e abrimos o espaço central. A atitude foi claramente diferente, chegámos ao 3-2 de forma justa, podíamos ter chegado ao empate, conseguimos que o jogo ficasse em aberto até ao fim. A vitória acaba por ser justa, do Braga, num jogo com duas partes distintas.””

Referindo-se às dificuldades enfrentadas, Margarido mencionou as ““bastantes ausências do Nacional”” que impactaram o desempenho da equipa ao longo do jogo, afirmando: ““A nossa equipa está mais frágil em termos de opções. O Braga manteve a qualidade individual, mas aumentou a qualidade coletiva. É um Braga mais agressivo, essencialmente na reação à perda.””

Satisfação no Sp. Braga

Do lado do Sp. Braga, Carlos Vicens, o treinador da equipa vitoriosa, expressou satisfação pelo triunfo, afirmando: ““Estamos contentes porque o objetivo era ganhar o jogo: conseguimos.”” Contudo, ele também reconheceu aspectos a melhorar, mencionando que a sua equipa teve coisas a corrigir, apesar de considerar que o jogo foi “muito bom”.

Vicens destacou ainda as dificuldades no aproveitamento de oportunidades, mesmo após marcar quatro golos: ““Tivemos várias oportunidades junto à baliza, mas a verdade é que nos falta converter uma quantidade tão grande de chegadas à área adversária em oportunidades. Os jogadores foram ambiciosos, com situações quase pontuais, seguidas, o Nacional deixou o jogo em 3-2, e isso provocou uma certa ansiedade.””

Reconhecimento e Estratégia

Ele elogiou o esforço de Ricardo Horta, afirmando que o jogador trabalha muito e é alguém que ““se entrega ao máximo””. Vicens também referiu: ““Penso que não, pela mensagem que transmiti aos jogadores ao intervalo: rigor, esforço máximo em cada ação desde o primeiro minuto da segunda parte, trabalho incessante e dinamismo.””

Esta partida não só foi uma batalha intensa em campo, mas também revelou a determinação e as estratégias dos seus gestores: os treinadores Tiago Margarido e Carlos Vicens, que, apesar das suas contrapartes opostas, reconhecem os desafios e o talento de suas equipas. O jogo foi um local de aprendizado e uma prova do potencial que ambas as equipas demonstraram durante a competição na Taça de Portugal.