A nomeação do árbitro João Pinheiro para apitar jogos no Mundial de sub-20 foi celebrada por muitos como um marco significativo para a arbitragem portuguesa. Segundo José Borges, presidente da APAF, “encaramos isto como um excelente começo de época 2025/26. É muito importante esta nomeação. Significa o reconhecimento que a UEFA e a FIFA têm pelos nossos árbitros.” Borges acrescentou que a trajetória de Pinheiro é um reflexo de “um trabalho de excelência que o João Pinheiro tem vindo a fazer. Tem sido uma caminhada longa. Tem sido muito trabalho, muita dedicação, quer dele, quer da equipa e da estrutura.”
A delegação portuguesa, que não se qualificou para esta edição do Mundial, contará com Pinheiro e seus compatriotas, Bruno Jesus e Luciano Maia, que desempenharão funções de assistentes. O próprio João Pinheiro, de 37 anos, destacou a importância deste reconhecimento, especialmente num ano marcante em sua carreira, onde ascendeu à categoria Elite da UEFA e foi quarto árbitro na final da Liga dos Campeões.
Um Marco para a Arbitragem Portuguesa
Com a sua profissionalidade em destaque, José Borges arrematou que “a presença desse trio de juízes no Mundial de sub-20 pode ser uma alavanca para a arbitragem lusa estar representada com mais consistência nos futuros torneios das seleções AA.” O presidente da APAF enfatizou que “a arbitragem trabalha dia a dia, ano a ano, para que isso seja possível. Acreditamos que é possível, porque temos dos melhores árbitros da Europa e do mundo.”
Além disso, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, também sublinhou a relevância da nomeação, afirmando que “representa mais uma prova de confiança na arbitragem portuguesa e no trabalho desenvolvido por todo o setor.” Proença, orgulhoso, felicitou Pinheiro e sua equipa, expressando confiança de que eles vão “representar, ao mais alto nível, a arbitragem portuguesa.”
A Reação da Comunidade do Futebol
Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, partilhou seu entusiasmo, afirmando que “trata-se de uma excelente notícia para a arbitragem portuguesa. O nosso trabalho visa a excelência e a presença dos nossos árbitros nos mais altos patamares do futebol internacional.”
O reconhecimento da habilidade e competência de Pinheiro não só é um grande feito pessoal, mas também serve como inspiração para outros árbitros. José Borges afirmou que “a participação de João Pinheiro no Chile, num torneio de 24 seleções sem a equipa das 'quinas', pode inspirar os árbitros mais jovens e os árbitros futuros a poderem alcançar um dia nível semelhante.” Isso revela a esperança e a determinação por trás do trabalho árduo que caracteriza a prática da arbitragem em Portugal.
Um Futuro Promissor
No final, a nomeação de João Pinheiro não é apenas uma vitória pessoal, mas uma validação do esforço coletivo em busca da excelência que caracteriza a arbitragem portuguesa. Este feito proporciona um motivo de orgulho e um caminho para o futuro, destacando que a arbitragem em Portugal está a evoluir e a ganhar reconhecimento internacional.
A participação de árbitros portugueses em competições de alto nível é um reflexo do compromisso contínuo com a formação e o desenvolvimento, e João Pinheiro é um exemplo brilhante disso. O futuro parece promissor, com a esperança de que mais árbitros sigam o seu exemplo e contribuam para a dignidade da arbitragem no futebol.