Sporting de Braga tropeça em casa perante o Famalicão

  1. Braga sofreu uma derrota decepcionante em Roma
  2. O Famalicão marcou um golo de grande importância antes do intervalo
  3. Ricardo Horta marcou dois golos para o Braga depois de entrar do banco
  4. O Braga conseguiu igualar o jogo, mas não conseguiu a vitória no final

Uma tarde frustrante na Pedreira

As recentes exibições do Sporting de Braga deixaram muito a desejar, com um empate que se sentiu como uma derrota frente ao Estoril e uma decepcionante derrota em Roma, onde a equipa ficou aquém das suas verdadeiras capacidades. A visita do Famalicão ao estádio da Pedreira pouco fez para acalmar os nervos da Legião Minhota.

A equipa do Famalicão, vindo de uma mudança no comando técnico, revelou-se uma indesejada visita, com os acontecimentos do jogo a causarem grande angústia. Após uma primeira parte em que os Arsenalistas desperdiçaram oportunidades suficientes para ter o resultado resolvido, o golo de Famalicão chegou a poucos segundos do intervalo, numa autogolo que se revelou desastroso para as ambições do Braga.

Uma reviravolta improvável

A segunda parte viu o Braga ficar a perder por dois golos, com um contra-ataque que deixou os adeptos locais, que se tinham deslocado a uma hora incómoda para dar o seu apoio aos jogadores, apreensivos. A reacção que era necessária acabou por chegar, e foi então que Ricardo Horta, saindo do banco, se tornou uma figura-chave no desfecho, marcando dois golos na meia-hora em que esteve em campo.

Porém, após o deficit ter sido reduzido, a vantagem de dois golos foi restabelecida devido a outro erro defensivo da equipa da casa, deixando os adeptos locais visivelmente atónitos. Mas uma nova reacção iria surgir, escalando a metafórica montanha e empatando um jogo que parecia perdido, com o desfecho apenas não sendo épico porque um defesa visitante impediu um golo na linha de baliza quando os escassos minutos adicionais concedidos pelo árbitro Hélder Malheiro estavam a esgotar-se.

O adeus dos jogadores aos adeptos

O final do jogo viu a habitual despedida da equipa aos adeptos, com alguns mais descontentes e menos sensatos a dirigirem insultos a alguns dos seus próprios jogadores, esquecendo que antes de qualquer jogador é um ser humano que merece respeito e consideração. Todos temos melhores e piores fases na vida, pelo que devemos tentar superar quando as dificuldades surgem, e não acredito que qualquer jogador erre deliberadamente para se prejudicar a si próprio e aos seus colegas de equipa.

Pessoalmente, aplaudi o esforço da equipa quando foram à procura do que tinham perdido ao longo do tempo, mesmo que apenas tenham recuperado uma parte disso. A sessão de treino aberta durante a semana, oferecida aos sócios com lugar anual desde 2006, permitiu alguma interacção entre as bancadas e o relvado, num todo que se deseja sempre forte e que viu melhores dias. Esperemos que ventos mais favoráveis surjam em breve, nas almas famintas e tristes de Braga.

Andrade analisa época do FC Porto: "Tem que jogar bem, não chega só ganhar"

  1. "O FC Porto tem que melhorar visto que não é a imagem dele. No último jogo [frente ao Casa Pia] já venceu. Ganhar é importante mas os sócios portistas são muito exigentes, ganhar não chega, tem que jogar bem também" - Jorge Andrade
  2. "um ano zero no FC Porto, com a mudança de direção, mudança de estratégia. É ter muita paciência porque esta caminhada não se faz em dois dias e o FC Porto tem que estar é unido" - Jorge Andrade
  3. "a luta pelo título nacional está a ser uma prova em que os da frente estão a perder muitos pontos, quem ganhar deve ser um dos campeões com menos pontos. Daí que vai ser emoção até ao fim mas porque existem muitos erros. É ver quem vai ser o menos mau a vencer" - Jorge Andrade
  4. "em Portugal, se a arbitragem não fosse posta em causa era um milagre. Por isso não é novidade nenhuma mas, desde que seja tudo feito na base do respeito, penso que não vai haver qualquer tipo de problema. As equipas têm que tentar os seus objetivos e serem cordiais, vamos ver o que va acontecer" - Jorge Andrade