Divergências entre Braga e ex-treinador Daniel Sousa
Daniel Sousa reagiu na tarde desta quarta-feira ao comunicado do Braga, no qual, entre outros aspetos, é acusado de «falta de moralidade, razoabilidade e retidão». O clube minhoto emitiu o comunicado para esclarecer o que, na sua perspetiva, aconteceu nas negociações para a rescisão de contrato do treinador, que saiu no início da época - após quatro jogos - e foi substituído por Carlos Carvalhal.
Treinador nega exigências para além do contratual
Na sua resposta, o treinador começa por referir ser «falso que a relação contratual [...] tenha cessado por acordo entre as partes». «Para que não restem quaisquer dúvidas, até à presente data, nunca exigi, tal como os demais elementos da minha equipa técnica, receber, a título de indemnização pela cessação do contrato de trabalho, um único cêntimo acima do correspondente à retribuição que contratualmente se mostra fixada», pode ainda ler-se.
Sousa acusa Braga de despedimento unilateral e ilícito
Segundo Sousa, a relação contratual cessou por «decisão unilateral e ilícita da Sporting Clube de Braga – Futebol SAD, comunicada, verbalmente, no dia 11 de Agosto de 2024, no final do jogo com o Estrela da Amadora, a contar para a 1ª Liga de Futebol Profissional». O treinador afirma que, nesse dia, minutos após a comunicação do despedimento, ele e a restante equipa técnica foram «conduzidos ao centro de treinos» e «ordenados que, de imediato, retirássemos os nossos pertences e equipamentos pessoais de trabalhos das instalações da Sporting Clube de Braga – Futebol SAD».
Para recolha desses pertences, Sousa diz que «sem que os tivéssemos solicitado, de forma tão inusitada como reveladora do comportamento assumido pela Sporting Clube de Braga – Futebol SAD, foram-nos entregues vários sacos de plástico pretos, destinados a depósito de lixo doméstico».