O Sporting de Braga enfrenta amanhã, às 15h30, o Bodo/Glimt, da Noruega, em jogo da 2ª jornada da Liga Europa. O treinador Carlos Carvalhal e o médio João Moutinho fizeram a antevisão do encontro, destacando as dificuldades que a equipa norueguesa pode colocar.

Carvalhal elogia organização e transição ofensiva do Bodo/Glimt

Prevejo um jogo nada fácil contra uma equipa competente, começou por dizer Carvalhal. O técnico elogiou o Bodo/Glimt, referindo que se trata de uma equipa quase no seu final de época, é uma equipa que tem o mesmo treinador há sete anos, está muito bem oleada e trabalhada.

Carvalhal destacou os pontos fortes da equipa norueguesa, nomeadamente a sua forma de pressionar e a eficácia na transição ofensiva, algo que ficou evidente no jogo com o FC Porto, no qual creio, marcaram dois golos assim. O treinador do Sp. Braga avisou ainda que o Bodo/Glimt é muito forte na bola parada, pelo que a sua equipa terá de estar atenta a esses momentos.

Carvalhal pede apoio dos adeptos para vencer o adversário

Para vencer este adversário, Carvalhal acredita que será necessário ter um dia à Braga em comunhão com os nossos adeptos. No entanto, o horário do jogo, às 15h30 de um dia útil, poderá ser um problema. Não vou pedir a ninguém para faltar ao trabalho, mas vou pedir aos patrões que libertem os seus funcionários para verem este jogo. Muitos deles são de Braga e sabem que depois os funcionários podem compensar noutra altura. A hora não é obviamente a melhor, num dia de trabalho e à tarde, lamentou o técnico.

Moutinho confia na qualidade do Sp. Braga para vencer

Também João Moutinho abordou o valor do adversário. É uma equipa difícil e já demonstrou o seu valor, quer no campeonato quer na Liga Europa, onde conseguiu bons resultados e derrotar o FC Porto, afirmou o experiente médio. Moutinho elogiou a capacidade da equipa norueguesa em impor o seu jogo, mas garantiu que o Sp. Braga vai dar o nosso máximo para sair vitoriosos.

Apesar da derrota sofrida na última jornada frente ao Olympiacos, Moutinho não acredita que a pressão para vencer este jogo seja maior. Não estamos mais obrigados a ganhar porque todos os jogos para nós são jogos que queremos ganhar. Não conseguimos em todos, como é normal, mas temos sempre de dar o máximo para o conseguir, frisou.