Pessimismo em Braga, esperança em Carvalhal
O Braga chega ao Dragão após duas derrotas consecutivas, uma situação que só tinha acontecido por três vezes no ciclo anterior com Carvalhal. Mas o treinador minhoto tem razões para olhar com otimismo para este encontro, afinal a última vitória do Braga no terreno portista aconteceu precisamente com ele ao leme, na meia-final da Taça de 2020/21, por 2-3.
Memórias recentes de vitórias no Dragão
Os guerreiros do Minho nem têm de recuar muito no tempo para encontrar outro precedente de vitória no Dragão. Aconteceu na época 2019/20, com Rúben Amorim ao comando, num triunfo por 1-2, com golos de Fransérgio e Paulinho. «Conhecendo-o como conheço, não dá tempo aos jogadores para ficarem de luto. A frustração por um mau dia já acabou, o foco voltou. É um treinador muito positivo, vai motivar os atletas de uma maneira que só ele sabe!», elogiou Sequeira, lateral-esquerdo que então jogava no Braga.
Histórico de vitórias no Dragão
Antes de 2019/20, o Braga já tinha vencido no Dragão em 2004/05, com um impiedoso 1-3 ao FC Porto campeão europeu e mundial, então treinado por Victor Fernández. João Alves, antigo médio do Braga, recorda essa «noite perfeita»: «Era nosso apanágio jogar o jogo pelo jogo. Correu-me bem e fiquei feliz por ter ajudado. Foi um jogo espetacular e tínhamos um grande treinador, o míster Jesualdo».
Baixas, mas confianças
Apesar das baixas de Moutinho e Zalazar, o Braga acredita que pode dar uma boa resposta no Dragão. «O meio-campo está recheado de outras soluções que dão confiança ao treinador e podem estar à altura dos dois colegas. O André Horta e o Vítor Carvalho podem dar coesão, qualidade e experiência em jogos deste tipo», analisou João Alves.
Protagonistas de vitórias no Dragão
Sequeira, lateral-esquerdo que jogava no Braga na vitória de 2019/20, recorda esse triunfo: «Era o início do Amorim e já estávamos numa senda de vitórias. Sentíamos que podíamos ganhar a qualquer equipa. Fui muito feliz com o Paulinho, mas os pontas-de-lança eram sempre de qualidade». João Alves, autor de duas assistências na vitória de 2004/05, considera que «foi uma noite perfeita! Era nosso apanágio jogar o jogo pelo jogo. Correu-me bem e fiquei feliz por ter ajudado. Foi um jogo espetacular e tínhamos um grande treinador, o míster Jesualdo».