Luís Freire confia no fator casa para derrotar o Famalicão

  1. Equipa ofensiva, com 5 ou 6 jogadores na área adversária
  2. Resultados positivos em casa, dificuldades fora
  3. Preparados para enfrentar o meio-campo sólido do Famalicão
  4. 100 jogos na Liga como treinador é um bom marco, mas Freire ainda está a crescer

Silêncio após os lenços brancos


Luís Freire voltou, esta quinta-feira, a abordar a contestação de que foi alvo por parte dos adeptos que se deslocaram a Braga. Contudo, o treinador do Rio Ave concentrou o seu foco na receção ao Famalicão, esta sexta-feira, pelas 20.15 horas, em partida inaugural da oitava ronda da Liga.

O técnico pretende tirar partido do fator casa, onde os vilacondenses não perdem há praticamente um ano, desde o final de outubro de 2023.

Confiança no apoio dos adeptos


Questionado sobre como foi a semana de trabalho após os lenços brancos em Braga, Freire respondeu: «Já falei disso em Braga, qual é o meu sentimento. O mais importante é o próximo jogo, o que está para trás, está. Estamos a um ponto do oitavo lugar e temos de olhar para a frente, temos duas vitórias em casa e um empate, onde temos sido muito apoiados, onde temos um público fantástico. Aqui, os resultados têm sido bons.»

O treinador do Rio Ave projetou o encontro com o Famalicão, afirmando: «Vai ser um jogo de equipas da zona, onde toda a gente se conhece e quer ganhar. Quero é que as pessoas apoiem a equipa e o mais importante são as vitórias. Ser apoiados ajuda a construir as vitórias.»

Modelo ofensivo e análise à derrota em Braga


Sobre a goleada sofrida em Braga, Freire explicou: «Nós somos uma equipa ofensiva na perspetiva dos jogadores que colocamos na área. Projetamos os alas, o 'oito' e os extremos na área do adversário. Colocamos cinco ou seis jogadores na área do adversário. Claro que os oponentes têm algum receio, também se retraem e acabam por, com o andar da carruagem, sentir isso, até pelo público das bancadas. Em casa sentimos isso e acabamos por ser uma equipa que consegue pontos.»

O técnico reconheceu que «nos últimos tempos, tem sido difícil jogar fora» e admitiu que «em Braga, tivemos 18 em 15 remates. Equilibrado. As equipas, às vezes, até aproveitam essa disposição ofensiva. Se calhar aqui em casa conseguimos fazer a diferença e estar confiantes.»

Preparação para o Famalicão


Questionado sobre possíveis mudanças na equipa em relação ao jogo com o SC Braga, Freire respondeu: «Tivemos uma semana curta, jogámos no domingo à noite e voltamos a jogar na sexta-feira à noite. O Famalicão joga, normalmente, num 4x3x3. O Topic, o Zaydou e o Gustavo Sá no meio, um meio-campo sólido e bom de bola. Os avançados também são dinâmicos e fortes no um-para-um. Estamos preparados para isso, há sempre uma vontade muito grande de aumentar os níveis de agressividade e capacidade de sermos incisivos de forma defensiva, mais do que de forma atacante.»

100 jogos na Liga como treinador


Por fim, Freire falou sobre atingir os 100 jogos na Liga como treinador: «Tem coisas boas. Não tive assim tantos clubes, acabo por dar seguimento ao trabalho e isso não é muito normal. É o reconhecimento de quem trabalha connosco diretamente e dos adeptos. Tenho 38 anos, ainda estou a crescer, não sou mais do que ninguém. 100 jogos é bom, mas iremos continuar, se assim Deus quiser.»

Clássico: Benfica e FC Porto em duelo decisivo

  1. Kerem Aktürkoglu chegou à Luz no último dia do mercado de verão e já leva 8 golos e 4 assistências em 10 jogos
  2. Samu foi recentemente convocado pela seleção principal da Espanha e soma 11 golos em 12 partidas
  3. Vítor Bruno, promovido a treinador principal do FC Porto no início da época, já conta com alguns jogos importantes contra os grandes rivais
  4. Bruno Lage, treinador do Benfica, tem um registo misto contra o FC Porto, com uma vitória e três derrotas em quatro jogos