O SC Braga apresentou, esta terça-feira, os resultados do relatório e contas referentes à temporada passada, com destaques para o resultado líquido de €17,342 milhões de euros e um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de €26,945 milhões.
De acordo com o comunicado do clube minhoto, os rendimentos globais superaram os €90 milhões, representando o montante mais elevado da história do Sporting de Braga nesta parcela do exercício.
Receitas com operações de jogadores
Os rendimentos líquidos obtidos em operações com direitos de atletas ascenderam a €34,882 milhões, essencialmente, resultantes da alienação dos direitos de inscrição desportiva de Álvaro Djaló aos espanhóis do Athletic Bilbao e Al Musrati aos turcos do Besiktas. O comunicado refere que as vendas de Rodrigo Gomes e Abel Ruiz não entram nestes valores.
Excluindo as «operações com direitos de atletas», a despesa ao nível dos gastos operacionais ascendeu a €59,630 milhões, justificada pelo «reforço da equipa A, bem como pelo pagamento de prémios de performance pela chegada à fase de grupos da Liga dos Campeões e conquista da Taça da Liga».
Investimento na Cidade Desportiva
O Relatório e Contas apresenta um crescimento de €49,410 milhões de euros (42%) no ativo da SAD, que é agora de €168,033 milhões. O passivo do clube minhoto teve também um acréscimo de €32,067 milhões, justificado pelo investimento em jogadores como Bruma, João Marques, Robson Bambu, Thiago Helguera ou El Ouazzani e também na segunda fase da Cidade Desportiva, num total de €88,028 milhões.
Segundo o comunicado, «a Braga SAD concluiu a temporada 2023/2024 com Capitais Próprios positivos de €80,005 milhões, o que corresponde ao montante mais elevado de sempre da Sociedade (mais de 13 vezes o seu capital social), cenário que permite uma autonomia financeira de 48%».
Despesas com o pessoal
O comunicado oficial refere que «as remunerações do pessoal ascenderam a €21,767 milhões, ao que acresceram prémios de desempenho (€5,985 milhões), de assinatura (€3,712 milhões), encargos sobre remunerações (€2,846 milhões), seguros de acidentes de trabalho (€3,149 milhões), entre outros (€1,353 milhões). «Estes valores incluem todos os gastos inerentes aos atletas (masculinos e femininos), treinadores e staff que compõem as equipas da Braga SAD, nomeadamente formação (sub-15, sub-17 e sub-19), equipa sub- 23, equipa B e equipa principal, e demais colaboradores», explica-se.