Carvalhal desiludido após derrota do Braga no dérbi com o Vitória

  1. Derrota por 2-0 do Braga contra o Vitória de Guimarães na 5ª jornada da Liga
  2. Expulsão de Arrey-Mbi no início da segunda parte considerada «momento decisivo» pelo treinador
  3. Braga jogou os últimos 70 minutos com 10 jogadores
  4. «Estranhamente, com 10 jogadores, equilibrámos» - Carlos Carvalhal

O Sporting de Braga sofreu uma derrota por 2-0 diante do Vitória de Guimarães, em jogo da 5.ª jornada da I Liga, num dérbi minhoto marcado pela expulsão de Arrey-Mbi pouco depois do primeiro golo sofrido.

Após o encontro, Carlos Carvalhal não escondeu a sua deceção com o desempenho da sua equipa na segunda parte, considerando que os primeiros 15 a 20 minutos após o intervalo foram «totalmente incompreensíveis» e custaram caro aos «guerreiros».

Segunda parte «totalmente incompreensível»

«A primeira parte foi equilibrada, num jogo que se previa equilibrado entre duas equipas potencialmente fortes. Depois, tivemos um início de segunda parte incompreensível, 15 a 20 minutos totalmente incompreensíveis, que nos custou um golo, uma sucessão de erros, uma expulsão, que foi uma infantilidade, depois o segundo golo e o jogo nesse período foi altamente penalizador para nós», lamentou o técnico.

Expulsão «momento decisivo» do encontro

Carvalhal considerou que a expulsão de Arrey-Mbi foi o «momento decisivo» do encontro, deixando a sua equipa em inferioridade numérica e obrigando-o a reajustar a equipa.

«Ficámos altamente penalizados pela expulsão, tivemos que reformular a equipa. O Roger não entrou [logo] porque tínhamos que equilibrar a equipa, entrou o João Ferreira, que jogou na época passada do lado direito numa defesa a três. Não foi falta de confiança no Paulo Oliveira», explicou.

Equipa «equilibrou mais um jogo» com 10 jogadores

Apesar de ter ficado reduzido a 10 jogadores, o técnico do Braga considerou que a sua equipa conseguiu «equilibrar mais um jogo», elogiando o empenho dos jogadores, mas assumiu que foi «muito difícil» perante a qualidade do adversário.

«Estranhamente, com 10 jogadores, equilibrámos. Não posso apontar nada aos meus jogadores, foram ao limite para tentar fazer um golo, o que foi muito difícil, contra uma equipa que tem médios que circulam muito bem a bola. Em inferioridade numérica, é mais complicado. Foi uma vitória justa do Vitória», reconheceu.

Preocupação com a falta de oportunidades de golo

Carvalhal lamentou ainda a ausência de oportunidades de golo da sua equipa, admitindo estar «preocupado» com esse aspeto, mas garantiu que o Braga vai «trabalhar muito» e «reagir rápido» para dar uma «boa resposta» no próximo jogo, com o Nacional, na Madeira.

«Se não fazemos golos, temos que estar preocupados. Temos que trabalhar muito, que melhorar e reagir rápido, temos jogo já na sexta-feira [com o Nacional, na Madeira], e queremos dar uma boa resposta», afirmou.

Fabrício em destaque na derrota do Estoril frente ao Benfica

  1. Fabrício esteve irrequieto na ala esquerda e criou várias oportunidades de perigo para o Estoril
  2. O Benfica venceu por 3-0 com golos de Amdouni (2) e Akturkoglu
  3. O árbitro marcou penálti a favor do Estoril, mas a decisão foi revertida após consulta ao VAR
  4. Pedro Álvaro e João Carvalho tiveram exibições contrastantes pelo Benfica

Rui Borges rejeita rumores sobre saída do Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges tem contrato com o Vitória de Guimarães até 2026
  2. Rui Borges diz que a sua prioridade é o Vitória de Guimarães e que não falou com o seu representante sobre uma possível saída
  3. Rui Borges afirma que a sua equipa dominou o jogo frente ao Nacional mas faltou-lhe eficácia na finalização
  4. Rui Borges rejeita a ideia de que a equipa foi penalizada pela passividade da defesa

Bruno Fernandes fala sobre a sua passagem pelo Sporting e a saída de Rúben Amorim

  1. «Sempre quis jogar num dos grandes em Portugal e felizmente fi-lo no clube certo»
  2. Fernandes cumpriu 250 jogos pelo Manchester United
  3. «Quando sonhas em jogar num clube destes e em ser profissional, nem metes um número na cabeça. Eu quero é jogar, quero marcar golos, fazer assistências. Nada me faz mais feliz do que estar dentro do campo»
  4. «O que o Sporting tem de fazer agora é pensar que vai correr bem, vamos continuar com o ambiente incrível que criámos, passam treinadores e jogadores, mas o clube continua cá»