Época de consolidação
A segunda temporada de Rodrigo Zalazar ao serviço do SC Braga promete ser ainda melhor do que a primeira. Depois dos oito golos e das 10 assistências que o internacional uruguaio contabilizou nas 49 partidas em que participou na época 2023/2024, a presente campanha já começa a fazer perigar esses números.
O camisola 16 dos guerreiros do Minho mantém o estatuto de indiscutível no onze – foi titular em todos os sete jogos oficiais de 2024/2025 – e a sua influência é absolutamente superlativa. Porque além das exibições de gala que tem vindo a realizar (algo que não é novo para os adeptos dos bracarenses), Rodrigo Zalazar continua a aumentar os seus registos individuais de uma forma brilhante: três golos e quatro assistências.
Virtuoso do meio-campo
O rol de truques de magia do sul-americano parece não ter fim e em cada jogo há um novo repertório. Os passes açucarados que faz – como se diz na gíria, «parece que a bola tem olhinhos...», os cruzamentos milimétricos que efetua, os posicionamentos sem bola que lhe oferecem sempre uma solução aos seus companheiros, a qualidade com que cobra um livre ou um pontapé de canto…. Enfim. Rodrigo Zalazar tem sempre uma carta na manga.
E como se estes dados já não bastassem para que o médio-ofensivo tivesse uma importância extrema no conjunto arsenalista, então somemos-lhes os golos. Depois dos oito na época passada, já leva três esta temporada. Em condições normais, o uruguaio tem tudo para superar essa marca do ano anterior e que foi a melhor da sua carreira – depois dos sete tentos que tinha apontado pelo Schalke, em 2021/2022.
O valor do uruguaio
Anteontem, diante do Rapid Viena, na primeira mão do play-off da Liga Europa, Rodrigo Zalazar voltou a encantar a Pedreira. «Uma assistência (canto para o cabeceamento certeiro de Vítor Carvalho) e um golo (remate cruzado, à entrada da área, depois de um excelente pormenor individual) foram a cereja no topo de um bolo que tem sido cada vez mais saboroso para a nação bracarense», refere A BOLA.
O mercado ainda está aberto e os riscos de investidas de clubes de maior nomeada é real, mas no caso de Rodrigo Zalazar, sabe A BOLA, António Salvador tem uma resposta pronta para dar aos potenciais interessados: 50 milhões de euros. O valor da cláusula de rescisão. Porque Rodrigo não é (Zal)azar. É classe em estado puro.
