O SC Braga venceu o Rapid Wien por 2-1, em jogo da primeira mão do play-off de acesso à Liga Europa, mas a exibição da equipa deixou muito a desejar. Apesar de terem jogado com um elemento a mais durante praticamente todo o encontro, os guerreiros não conseguiram impor-se e precisaram de alguns sustos para garantir a vitória.
O conjunto de Carlos Carvalhal não conseguiu aproveitar da melhor forma a expulsão de Grgic logo aos 4 minutos, e chegou mesmo a sofrer o primeiro golo do Rapid Wien, antes de Vítor Carvalho empatar ainda na primeira parte.
Carvalhal «forçado a mexer»
«Carvalhal foi forçado a mexer - Martínez entrou para o lugar de Bruma, após queixas físicas -, instalou-se no meio campo austríaco, mas sem conseguir assustar Niklas Hedl», pode ler-se no texto. Apesar disso, «o Rapid Wien - ao contrário do que se podia imaginar - foi uma equipa muito adulta e conseguiu ter bola em vários períodos do primeiro tempo».
O golo do Rapid Wien surgiu aos 25 minutos, com Burgstaller a marcar após passe de Seidl. Porém, «num canto, Vítor Carvalho devolveu o empate e deu outro oxigénio para a segunda parte».
Segunda parte mais assertiva do Braga
Na segunda metade do encontro, «o SC Braga entrou melhor, mais determinado/agressivo, mas os erros individuais, assim como a ineficácia, continuaram». Ricardo Horta e André Horta tiveram oportunidades para marcar, mas não conseguiram.
Coube a Zalazar, «o melhor em campo», fazer o golo da vitória para o Braga, aos 77 minutos, depois de «tirar um adversário do caminho» e rematar cruzado. Até ao final, «os minhotos carregaram em busca do terceiro, mas o resultado não sofreu alterações».
Vida «não se avizinha fácil» na Áustria
Apesar da vitória, «a vida, na Áustria, não se avizinha fácil» para o Braga, conclui o texto. A equipa terá a segunda mão do play-off na próxima semana, em Braga, com a vantagem de ter vencido fora.