Glamour e segurança marcam abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

  1. Cerimónia de abertura percorreu 6 km pelas águas do Sena
  2. Mais de 45 mil polícias executam plano de segurança
  3. 10.500 atletas de todo o mundo competem nos Jogos
  4. «A ideia fundamental da autonomia do olimpismo ficou definitivamente comprometida»

A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi uma festa de glamour e bom gosto, como se esperava da capital francesa. Realizada fora do tradicional estádio olímpico, a cerimónia percorreu seis quilómetros pelas águas do Sena, num cenário deslumbrante que procurou transmitir a imagem de um "novo romantismo futurista" para a cidade.

No entanto, por trás desta espetacularidade, subsiste uma inquietação pela época de confronto e ameaça mundial que o mundo atravessa. Apesar dos apelos do Papa e das declarações do movimento olímpico, não existem tréguas em conflitos como Gaza e Ucrânia. A tensão entre as grandes potências mundiais, incluindo EUA, Rússia e China, assume proporções críticas.

Segurança reforçada


Esta realidade global reflete-se na atenção especial dada à segurança dos Jogos. Mais de 45 mil polícias executam um plano único de controlo, com todo o espaço aéreo francês fechado durante a cerimónia de abertura e locais emblemáticos da cidade sob vigilância diária.

O presidente do comité organizador, Tony Estanguet, lembra que os Jogos Olímpicos são, acima de tudo, a festa dos atletas que neles competem - 10.500 atletas de todo o mundo aos quais deve ser dado o direito ao sonho e à realização das suas proezas desportivas. No entanto, ao longo do último século, os Jogos ganharam um estatuto único e universal, tornando-se numa força que os "senhores do mundo" não puderam deixar de usar e manipular.

Olimpismo comprometido


Não foi, aliás, muito corajosa a resistência oferecida pelo movimento olímpico. A ideia fundamental da autonomia do olimpismo ficou definitivamente comprometida numa teia de cumplicidades e de negócios reluzentes., afirma o articulista.

Mesmo assim, sabendo que o lado mais puro e romântico dos Jogos Olímpicos não conseguiu resistir ao duro materialismo dos interesses, a verdade é que os Jogos continuam a ser o maior espetáculo do mundo. E é isso que, sem perdermos a consciência da realidade, temos o dever e o direito de celebrar.

Clubes portugueses progridem na Europa


Entretanto, no panorama do futebol português, o SC Braga e o Vitória de Guimarães conseguiram vitórias nos seus jogos de abertura da época europeia, um feito louvável que demonstra a necessidade de afirmação internacional dos clubes portugueses. No entanto, Portugal vive um dilema sem solução: quanto mais representantes consegue na Europa, mais longe fica do topo europeu.

Por fim, o artigo aborda o discurso político nos Estados Unidos, com o ex-presidente Donald Trump a acusar publicamente a vice-presidente Kamala Harris de ser "uma louca esquerdista radical". Trata-se de um discurso que, embora possa parecer apenas denunciar medo na perspetiva europeia, é na realidade uma estratégia imbatível de mentira que Trump sabe ser eficaz junto do seu eleitorado.

Lage: «Não há jogadores do Roger Schmidt ou do Bruno Lage»

  1. «Não há jogadores do Roger Schmidt ou do Bruno Lage, são do Benfica»
  2. Lage afirmou que todos os jogadores têm a porta aberta para o onze titular
  3. Alguns jogadores demoram mais tempo a adaptar-se devido à «cultura e chegada a um novo clube»
  4. Lage garantiu que todos os jogadores, incluindo Seferovic, têm oportunidade de mostrar o seu valor

Jogadores unem-se contra calendário apertado

  1. Rodri, médio do Manchester City, é o porta-voz deste movimento de jogadores
  2. Alisson (Liverpool) e Bernardo Silva (Manchester City) também se juntaram ao protesto
  3. Jogadores querem estar sempre no seu melhor, mas sobrecarga de jogos prejudica o espetáculo

Sporting aberto a sócio minoritário para alavancar projeto

  1. Vice-presidente do Sporting, André Bernardo, confirma abertura a sócio minoritário na Sporting SAD
  2. Entrada de investidor minoritário pode alavancar parte executiva e comercial do clube
  3. Economista Miguel Frasquilho defende entrada de investidor com músculo financeiro e competências de gestão
  4. Economista João Duque alerta para perfil e origem do novo acionista minoritário