Durante uma entrevista à TSF, Alexandrina Cruz, presidente do Rio Ave, abordou as dificuldades financeiras que o clube tem enfrentado e revelou que a equipa entrou em campo contra o Boavista, na 10ª jornada da Liga, com dois meses de salários em atraso. No entanto, a presidente enfatizou que os funcionários nunca tiveram salários em atraso, apenas um pequeno atraso de dez dias em setembro.
Alexandrina Cruz também discutiu a conversa que teve com os capitães da equipa, explicando que lhes disse que não havia dinheiro para pagar a todos os jogadores, apenas alguma margem para os vencimentos dos funcionários. Os capitães entenderam a situação e concordaram que seria injusto deixar os funcionários sem receber, uma vez que são eles que possibilitam as condições para que a equipa possa continuar a trabalhar.
Apesar das dificuldades financeiras, Alexandrina Cruz mencionou que o clube tem um bom ambiente de trabalho e afirmou ser um privilégio ser a presidente da equipa. Ela também falou sobre a recente entrada do investidor grego Evangelos Marinakis na SAD do clube, explicando que o negócio ainda pode cair e que é fundamental resolver um conjunto de questões antes de janeiro, para que o investidor possa avançar.
A revelação dos salários em atraso do Rio Ave antes do jogo contra o Boavista mostra a difícil situação financeira que o clube tem enfrentado. No entanto, ressalta-se a importância do plantel em garantir que os funcionários não sofram com essa situação, evidenciando o profissionalismo e a união do grupo. Os fãs do clube em Portugal certamente estão preocupados com a situação e esperam que as questões financeiras sejam resolvidas o mais rápido possível, para que o clube possa focar no seu desempenho dentro de campo.
