As dificuldades financeiras do Boavista levaram novamente ao leilão dos terrenos dos seus campos de treino, localizados junto ao Estádio do Bessa, que totalizam 22,5 mil metros quadrados. Este leilão, que poderá ser realizado até 8 de julho às 10h, foi reaberto devido a uma dívida que remonta a 2003, ano da inauguração do estádio. O valor mínimo de abertura para os terrenos é de 2,9 milhões de euros, com uma base de licitação fixada em 5,7 milhões de euros.
O espaço em questão inclui, além dos campos de treino, um parque de estacionamento subterrâneo e diversas infraestruturas desportivas que podem ser de interesse para potenciais compradores. Importa referir que esta não é a primeira vez que os terrenos estão sujeitos a leilão; uma tentativa anterior ocorreu entre 27 de março e 7 de maio de 2024, mas, na altura, o maior lance alcançado foi de 3,3 milhões de euros, abaixo da fasquia mínima de 4,9 milhões.
Desafios Financeiros do Boavista
O Boavista, que recentemente foi despromovido à II Liga, enfrenta assim um novo desafio que poderá ter repercussões significativas na sua já complicada situação financeira. O impacto deste leilão no futuro do clube e na continuidade das suas operações desportivas será um tema de grande importância nos próximos meses, especialmente considerando que a venda dos terrenos poderia aliviar algumas das obrigações financeiras acumuladas ao longo dos anos.
A situação do Boavista levanta questões sobre a viabilidade e sustentabilidade do clube a longo prazo, e como a gestão atual conseguirá enfrentar os seus desafios financeiros. O estado das finanças do clube e a capacidade de gerar receitas são cruciais para sua sobrevivência, especialmente após a descida de divisão.