Tensões na Direção do Futsal do Boavista FC

  1. Demissão da direção do futsal
  2. 32 anos de atividade ininterrupta
  3. Incapacidade de pagamento desde dezembro de 2024
  4. Futsal necessita de diálogo e reconhecimento

A recente demissão da direção da secção de futsal do Boavista Futebol Clube é um episódio que reflete tensões e descontentamento. Os responsáveis pela secção, com mais de 30 anos de atividade ininterrupta, não hesitaram em acusar a liderança do clube de abandono, incumprimentos financeiros, promessas falhadas e falta de reconhecimento. Após a equipa garantir a manutenção numa das divisões mais exigentes do futsal nacional, com o orçamento mais baixo da prova, os dirigentes cessantes afirmaram: “A responsabilidade pela continuidade – ou fim – do futsal no Boavista FC recai exclusivamente sobre a Direção do Clube.”

Esta época no futsal do Boavista foi marcada por “graves dificuldades logísticas relacionadas com a atribuição de pavilhões”, e a falta de condições básicas estendeu-se ao atraso nos pagamentos aos atletas, que têm estado em incumprimento desde dezembro de 2024. Apesar de terem sido estabelecidos quatro prazos concretos para a regularização da situação, todos falharam, mesmo após “compromissos assumidos pessoalmente por Rui Garrido Pereira”.

Tensões e Dificuldades Logísticas

A ex-direção do futsal denunciou que apenas na sexta-feira recebeu propostas da direção do clube para resolver alguns dos problemas, as quais foram consideradas “tardias”, “inviáveis” e “sem credibilidade”. Além disso, um esforço final para assegurar a continuidade do projeto foi ignorado. Este abandono fez com que o grupo se sentisse desestimulado e não compreendido, refletindo: “Não recebemos uma única palavra de reconhecimento ou agradecimento por parte da Direção.” A ausência de feedback após terem alcançado sucessos significativos foi descrita como “talvez, o mais difícil de compreender”.

Num balanço final, a antiga direção sublinhou o importante papel histórico da secção, que conquistou uma Supertaça Nacional, um Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, além de vários troféus em escalões de formação. Essa situação levou a uma preocupação crescente com o futuro da modalidade no clube.

A Necessidade de Diálogo

O panorama atual destaca a necessidade de um diálogo aberto e construtivo entre as várias partes se o futsal do Boavista quiser continuar a ter um lugar de destaque na modalidade. A falta de comunicação e reconhecimento pode ter consequências graves para o desenvolvimento do futsal no Boavista FC, um clube com uma rica tradição nesta disciplina.

Os adeptos e a comunidade desportiva esperam que se encontre uma solução duradoura para os problemas enfrentados, permitindo que o clube continue a crescer e a desenvolver-se no futsal. O Boavista, com a sua história e legado, merece uma secção de futsal que corresponda às suas aspirações e ao seu potencial.

De Sub-17 a Seniores: A rota dos campeões de Portugal para a Seleção A

  1. 10 campeões europeus de sub-17 fizeram a transição para a seleção A.
  2. João Moutinho, campeão em 2003, é o único ainda em atividade, com 146 internacionalizações.
  3. Diogo Costa (34 internacionalizações) e Rafael Leão (39 internacionalizações, 5 golos) destacam-se da geração de 2016.
  4. Rafael Quintas, campeão sub-17 em 2023, foi eleito o melhor jogador do torneio.