Stuart Baxter, treinador do Boavista, expressou a sua firme determinação ao afirmar que o próximo jogo não é apenas uma partida, mas sim um verdadeiro teste de coragem para a sua equipa. Segundo Baxter, “Este não é um jogo para rapazes, mas para gente crescida. Temos que jogar de cabeça erguida, sem nos esconder e dar o nosso melhor, para atingir o objetivo pretendido, que é o da vitória”.
A equipa do Boavista enfrenta um grande desafio, encontrando-se na última posição da liga, com apenas 24 pontos. Para manter viva a esperança de permanência, Baxter enfatizou a necessidade de focar na performance da equipa, dizendo que “Temos que nos focar apenas em nós e no nosso desempenho, sem olhar para os outros resultados, pois só assim podemos alcançar a vitória em Arouca”. Esta mensagem é especialmente significativa, dado que a equipa não depende apenas de si, mas também dos resultados de outras equipas.
Desafios e Experiência
Baxter reconheceu que a missão do Boavista é desafiadora, mas desde a sua chegada ao clube, ele afirmou que “só tenho tido jogos difíceis”. Este cenário não é novo para o treinador escocês, que possui experiência em jogos de alto risco, onde tudo pode mudar em um instante. Ele lembrou que “tudo pode acontecer” e está consciente das surpresas que o futebol pode trazer.
Nesta fase crítica, Baxter sublinhou a importância da atitude dos jogadores. “Tivemos uma reunião e falamos do quão importante é estar neste jogo. O treino esta manhã foi excelente e, se conseguirmos reproduzir essa qualidade [em Arouca], temos uma grande hipótese de vencer o jogo”, afirmou, indicando que a condição física e mental dos jogadores é vital neste momento. No entanto, ele também adicionou um toque de realismo, observando que “o nível de adrenalina vai subir até à hora do jogo”.
Apoio dos Adeptos
O apoio dos adeptos representa um impulso adicional que a equipa poderá contar, com Baxter a reconhecer a presença de mais de 2.000 fãs em Arouca, o que considera essencial: “ter o apoio dos adeptos axadrezados na bancada a puxar pela equipa é como ter um jogador extra”. Ele elogiou a lealdade dos apoiantes, que têm estado ao lado do clube mesmo em momentos menos favoráveis, afirmando que “eles têm sido fantásticos e leais”.
Desta forma, com a responsabilidade de motivar a equipa e assegurar que todos dêem “mais do que 100%”, Baxter não só reconhece a importância desse esforço, mas também acredita que os jogadores são capazes de alcançá-lo. A grande questão agora é se isso será suficiente para garantir a permanência na Liga Betclic, onde o Boavista terá de se esforçar arduamente para sair do fundo da tabela.
Reflexões Finais de Baxter
Em última análise, o treinador concluiu: “Eu adoraria ter mais dez jogos, mas eu não tive e não tenho. Então, agora temos este um jogo.” As palavras de Baxter refletem a pressão sob a qual a equipa está inserida e a necessidade de encarar o próximo desafio com coragem e determinação.