Boavista determina-se a colaborar no Processo Especial de Revitalização da SAD

  1. Boavista expressa determinação em colaborar
  2. Tribunal rejeitou impugnação do clube
  3. Fary Faye lidera a SAD
  4. 166 milhões de euros reclamados

O Boavista Futebol Clube manifestou hoje a sua determinação em colaborar para o sucesso do Processo Especial de Revitalização (PER) da sua SAD, após o Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia ter rejeitado a tentativa de impugnação do clube. A direcção do Boavista afirmou que “o clube está, como sempre esteve, pronto para colaborar com a SAD na aprovação do PER, fazendo votos de que o mesmo seja bem sucedido, já que é parte interessada na dupla qualidade de accionista e credor.”

Este comprometimento surge após a decisão que considerou manifestamente extemporâneo o recurso apresentado pelo clube presidido por Rui Garrido Pereira. Segundo o portal Citius, o tribunal não aceitou a contestação à extemporaneidade do depósito em tribunal do plano de pagamentos para os credores, bem como à inexequibilidade do mesmo. Através de uma resposta clara, a direcção esclareceu que “o clube foi notificado do plano de recuperação da SAD, no âmbito do PER que está em curso, sem prejuízo de não ter tido conhecimento antecipado do mesmo, algo que se lamenta”.

Contestações e Comunicação Deficiente

As questões em torno da validade do plano foram um tema fulcral na defesa do clube. Na mesma nota, insistiram que “em nenhum momento foi o dito plano impugnado por parte do clube”, indicando que a falta de comunicação acerca dos termos do plano tem gerado descontentamento. O tribunal, em sua análise, considerou ainda que as contestações feitas pelo fundo EOS e pela sociedade BTL eram inadmissíveis, revelando a rigidez da situação processual.

Adicionalmente, a SAD do Boavista, sob a liderança do antigo jogador senegalês Fary Faye, entregou o plano de pagamentos na data de 29 de abril. No entanto, o clube alega que este prazo estava já ultrapassado, uma vez que o depósito deveria ter ocorrido em 24 de abril, o primeiro dia após o fecho das negociações, reforçando que as condições estavam desfavoráveis. O Boavista também denunciou que “não foi chamado em momento algum para participar nas negociações tendentes à elaboração do plano”, questionando a seriedade das medidas propostas.

PERS e Consequências da Não Aprovação

Por outro lado, o tribunal viabilizou em novembro de 2024 o pedido de PER por parte da Boavista SAD, que representa uma oportunidade para empresas com dificuldades financeiras negociarem acordos com os seus credores. A administração de Fary Faye alertou anteriormente que a não aprovação do PER resultaria na necessidade de um pedido de insolvência, culminando na liquidação da SAD e em desilusão para todos os envolvidos.

O montante em questão é significativo, dado que a lista provisória inclui quase 166 milhões de euros de verbas reclamadas de 239 credores, incluindo dívidas substanciais à Autoridade Tributária e à Segurança Social. O clube também mencionou que “tendo o clube sido notificado do indeferimento relativo ao reconhecimento dos créditos junto da nossa participada Boavista SAD, apresentou recurso dessa decisão, tal como outros credores, não tendo para já tido provimento do mesmo”.

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