Tribunal rejeita impugnação do Boavista ao PER da SAD

  1. Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia rejeitou impugnação do Boavista ao PER da SAD.
  2. Recurso do Boavista considerado "manifestamente extemporâneo" pelo tribunal.
  3. Lista provisória de credores inclui 239 entidades e cerca de 166 milhões de euros em dívidas.
  4. Boavista detém 10% do capital social da SAD e questiona a viabilidade do plano.

O Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia rejeitou a tentativa do Boavista Futebol Clube em impugnar o Processo Especial de Revitalização (PER) da SAD axadrezada. A decisão judicial validou o plano apresentado pela administração do clube, argumentando que o recurso do Boavista era “manifestamente extemporâneo, caso fosse legalmente admissível”.

A decisão do tribunal não afetou apenas o Boavista, mas também contestações apresentadas por credores internacionais como o fundo EOS e a sociedade BTL. O tribunal considerou os recursos submetidos em abril pelo clube “inadmissíveis, uma vez que a decisão impugnada não constitui a decisão final do processo, nem se inclui nas decisões interlocutórias autonomamente recorríveis”.

Contexto do PER e Contestações Anteriores

O PER da Boavista SAD foi viabilizado pelo tribunal em novembro, permitindo a negociação de acordos com credores em dificuldades económicas. A administração, coordenada por Fary Faye, entregou o plano de pagamentos em 29 de abril, após um atraso justificado por um corte de energia. No entanto, o clube argumentou que o prazo havia expirado em 24 de abril, uma alegação que o tribunal considerou inválida.

A lista provisória de credores abrange 239 entidades e cerca de 166 milhões de euros em dívidas. Destacam-se 35,1 milhões de euros à Autoridade Tributária e 4,2 milhões de euros à Segurança Social. O clube também reclama 4,8 milhões de euros em dívidas, cujas reivindicações não foram comprovadas junto do administrador judicial.

Argumentos do Boavista

O Boavista, detentor de 10% do capital social da SAD, denunciou que “não foi chamado em momento algum para participar nas negociações tendentes à elaboração do plano”, segundo a agência Lusa. O clube questionou a viabilidade do plano, argumentando que “o mesmo prevê medidas que não podem ser concretizadas, porquanto a devedora não detém a disponibilidade de bens corpóreos e incorpóreos que são propriedade do credor Boavista e, mais gravemente, nem sequer pretende pagar pela sua utilização”.

Perspetivas Futuras

A administração de Fary já tinha alertado que, caso o plano não fosse aceite, “a única alternativa seria a apresentação de um pedido de insolvência, que culminaria na inevitável liquidação da SAD, frustrando, assim, as legítimas expectativas de todos e a recuperação dos créditos por parte dos credores”.

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