A nova direção do Boavista, liderada por Rui Garrido Pereira desde maio de 2024, está empenhada em encontrar soluções para regularizar a situação do clube e terminar com a proibição de inscrever novos jogadores, que perdura há cinco janelas de transferências.
Segundo informações divulgadas pelo próprio clube, a nova administração está «consciente da frustração que todos sentimos, sejam eles sócios ou adeptos de futebol», mas garante que está a trabalhar de forma «cordial e construtiva» com a Boavista SAD, liderada por Fary Faye, para identificar «diversos interesses comuns» e resolver as «obrigações conjuntas e responsabilidades individuais».
Medidas concretas já tomadas
A direção do Boavista afirma que, neste «curto período», já tomou «medidas concretas», nomeadamente a regularização da emissão de faturas relacionadas com o protocolo celebrado com a SAD, despesas com bens e serviços e mais-valias na venda de jogadores profissionais. No entanto, o clube ainda não conseguiu regularizar a sua situação com a Segurança Social, o que tem impedido a inscrição de novos jogadores.
Reforço da equipa dependente da resolução dos impedimentos
Apesar das dificuldades, a Boavista SAD acredita que vão ser tomadas as condições necessárias para «tornar possível o reforço da equipa de futebol profissional o mais rapidamente possível». Porém, essa opção «depende apenas da resolução dos impedimentos» e «tem enfrentado entraves que o administrador judicial responsável pelo Plano Especial de Revitalização (PER) em curso ainda não conseguiu desbloquear».
Recorde-se que o Boavista enfrenta 16 processos ativos, de acordo com a última atualização da lista de clubes sujeitos a proibições de registo por parte da FIFA.