O treinador do Boavista, Cristiano Bacci, projetou esta sexta-feira o duelo da sua equipa na Madeira, frente ao Nacional, naquele que será o regresso das "panteras" à competição após 21 dias de paragem.

«Como todos os treinadores, acho que as paragens não são bonitas. Eu não gosto muito de parar, gosto de uma rotina semanal, normal. Fomos aos pormenores, a tentar melhorar aspetos físicos e táticos. Fizemos um jogo de treino para dar mais minutos aos jovens também, foi importante para manter o nível alto de todos os jogadores», explicou o técnico italiano na conferência de imprensa de antevisão ao desafio na Choupana.

A paragem e a preparação

«A paragem serviu para trabalhar mais nos detalhes, nos pormenores, sem dúvida, mas eu gosto mais da rotina semanal. Acho que todos os treinadores querem que a rotina seja a mesma sempre», completou Cristiano Bacci.

Antes de um encontro que perspetiva «difícil» contra os madeirenses, até porque estão em jogo «três pontos 'pesados' para as duas equipas», o timoneiro das panteras abordou a diferença pontual entre as partidas no Bessa e os duelos fora de portas: «Se virmos os dados dos jogos que fizemos em casa... Nós tentamos ganhar em casa também. No último jogo tivemos muitas ocasiões para fazer golo. Não há uma diferença na preparação dos jogos.»

Objetivo do Boavista

A meta dos axadrezados para esta temporada está bem definida: «O nosso objetivo é ficar à frente dos últimos três lugares, ou seja, acima da linha de água. Agora estamos acima da linha de água e temos de manter essa posição até ao final.»

A ausência de Seba Pérez

Seba Pérez, que foi expulso frente ao Rio Ave, é uma baixa de peso na formação boavisteira, mas Cristiano Bacci lembra que as panteras já venceram sem o capitão a jogar de início: «O Seba Pérez é o Boavista. É um dos jogadores mais importantes. É uma referência para todos nós, dentro e fora do campo. Mas no passado já mostrámos que ganhamos jogos sem o Seba. Contra o Casa Pia, o Seba não jogou [como titular – entrou aos 83 minutos] e ganhámos o jogo. Por isso, estamos preparados.»

O técnico do Boavista abordou ainda a recente convocatória do jovem Augusto Dabó para a seleção principal da Guiné-Bissau, que deixou todos no clube «muito felizes»: «Se o Dabó lá chegou é porque mereceu. Sem dúvida. O trabalho foi feito e está a ser feito no dia a dia para, sobretudo, os mais jovens evoluírem. Não foi o único a evoluir. No Boavista estamos muito felizes pela convocatória do Dabó.»