Presidente do Boavista reagiu à condenação por discriminação

  1. Vítor Murta, presidente do Boavista, foi condenado por discriminação de cariz sexual
  2. O processo disciplinar foi instaurado em outubro de 2023
  3. Fary Faye, novo presidente da SAD, condenou os atos de Vítor Murta

O presidente do Boavista, Vítor Murta, reagiu esta sexta-feira à condenação por discriminação, após a divulgação de um acórdão pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Murta, que também era presidente da SAD do clube, foi punido com seis meses de suspensão e 2.448 euros de multa por "comportamentos discriminatórios" de "cariz sexual", em razão do género da vítima.

O processo disciplinar foi instaurado em outubro de 2023, quando Murta ainda liderava a SAD do Boavista. Os factos que deram origem ao processo terão ocorrido entre setembro de 2019 e meados de novembro de 2022. Fary Faye, o novo presidente da SAD boavisteira, já emitiu um comunicado em que condena os atos de Vítor Murta, prejudicando a imagem do clube.

Recurso da decisão

Em comunicado publicado no site oficial do Boavista, Vítor Murta disse que recorreu da decisão. "É imperativo salientar que a decisão, atualmente em fase de recurso, condena o antigo presidente do Conselho de Administração da SAD pelo cometimento de um ato de discriminação e não por assédio sexual. Assim, é completamente falso que tenha havido qualquer condenação por assédio sexual", começou por analisar o dirigente.

Murta questionou também a rapidez do processo: "Cumpre esclarecer que a audição, incluindo a inquirição de testemunhas, teve lugar na manhã da última sexta-feira [em 09 de agosto], e que a decisão, com mais de 40 páginas, foi proferida poucas horas depois. Uma espantosa rapidez que demonstra que, fosse qual fosse a defesa apresentada, a condenação estava já preparada", sustentou.

Reputação e honra

Vítor Murta garantiu que "o processo em questão carece de qualquer prova que possa sustentar uma condenação, tratando-se de uma autêntica aberração jurídica. Foram ouvidas diversas testemunhas que negaram os factos imputados."

O antigo presidente do Boavista afirmou que esta decisão vai afetar a sua reputação e honra: "Este é um estigma que permanecerá indelével na minha vida, independentemente da certeza absoluta que possuo de que a decisão será revertida em sede de recurso."

Foco no Boavista

Apesar das "denúncias anónimas", Vítor Murta garantiu que continuará atento ao que sucede com o Boavista: "Contudo, para aqueles que consideram que deixarei de estar atento ao que sucede com o Boavista devido a denúncias anónimas, desejo deixar claro que estão completamente enganados."

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