Boavista e Rio Ave empataram sem golos no Estádio do Bessa, num jogo emocionante da 27.ª jornada da I Liga. O Rio Ave sofreu um rombo ao longo da partida, mas conseguiu encaixar bem no xadrez tático proposto pelo Boavista.
Equilíbrio tático sobressai apesar das adversidades
A equipa de Luís Freire teve que lidar com duas alterações forçadas por lesão na primeira parte, o que a deixou em desvantagem numérica durante cerca de 30 minutos devido à expulsão de Boateng aos 62 minutos. «Apesar disso, os vilacondenses conseguiram equilibrar as forças e, por vezes, até se mostraram superiores ao Boavista, mesmo jogando com um jogador a menos.»
O jogo teve poucas oportunidades de golo na primeira parte, com ambas as equipas a tentarem chegar à baliza adversária sem sucesso. As equipas foram obrigadas a fazer substituições devido a lesões, com destaque para as saídas de Josué Sá e Amine.
Empate justo e trabalho defensivo eficaz
O Rio Ave teve mais posse de bola e tentou criar oportunidades de golo, mas não conseguiu concretizar. O Boavista, por sua vez, também teve algumas tentativas de chegar ao golo, mas a falta de pontaria foi evidente.
Na segunda parte, o jogo ficou mais aberto e as oportunidades surgiram para ambas as equipas. Os guarda-redes tiveram que intervir em remates perigosos de Bozeník e Boateng. A expulsão de Boateng aos 62 minutos complicou a situação do Rio Ave, mas a equipa conseguiu manter-se sólida e até teve momentos de superioridade com um jogador a menos.