O último dia do mercado de janeiro não trouxe grandes movimentações para o Boavista. Com a saída de Tiago Morais para o Lille, por quatro milhões de euros, e a impossibilidade de inscrever novos jogadores, o plantel ficou ainda mais reduzido. Esta situação afeta principalmente as opções para a frente de ataque, mas é nas alas que o problema é mais evidente.
Ricardo Paiva, o treinador do Boavista, agora conta apenas com Salvador Agra e Luís Santos como extremos de raiz. Embora outros jogadores tenham feito essa posição em algumas ocasiões, trata-se apenas de adaptações. A falta de profundidade no plantel pode comprometer a capacidade do Boavista em desequilibrar pelos flancos e criar oportunidades de golos.
Além da ausência de reforços, também é importante destacar a saída definitiva de Cristiano Fitzgerald, que foi para o Estrela da Amadora. Embora nunca tenha sido utilizado na equipa principal, a sua saída reduz ainda mais as opções disponíveis para o treinador.
Apesar dos desafios que enfrenta, o treinador Ricardo Paiva terá que encontrar soluções criativas para suprir a falta de jogadores nas alas. A capacidade de adaptação e o trabalho em equipa serão fundamentais para que o Boavista continue a competir em alto nível.
Enquanto isso, Tiago Morais despediu-se do clube e agradeceu a todos que o ajudaram ao longo da sua jornada. "Caminhada longa e feliz. Jamais esquecerei os que me ajudaram a chegar até aqui, treinadores, colegas, staff e os boavisteiros, como eu! Obrigado", afirmou o extremo que agora representará o Lille.