Durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo contra o Gil Vicente, Vítor Murta afirmou que 'dois meses de salário em atraso não matam ninguém'. Esta afirmação gerou controvérsia e agora o presidente do Boavista esclareceu o seu significado.
Em declarações ao jornal O JOGO, Vítor Murta explicou que as suas palavras foram mal interpretadas. Ele afirmou: 'As minhas declarações de hoje surgiram em reposta a uma pergunta sobre reanimar o Boavista. Para reanimar, tem de se estar morto e não é por devermos dois salários que estamos mortos'. O presidente também fez questão de salientar que, durante a sua presidência, houve a reposição no pagamento de subsídios a todos os trabalhadores do clube.
Vítor Murta aproveitou a oportunidade para destacar o esforço do Boavista em honrar os compromissos salariais, mesmo durante a pandemia. Ele mencionou que, ao contrário de outros clubes que optaram pelo layoff, o Boavista pagou integralmente os salários dos jogadores.
O presidente também sublinhou que é injusto fazer julgamentos baseados em comentários descontextualizados. Ele acrescentou: 'Não haja dúvidas do sofrimento diário, por mim sentido ao ver as dificuldades que todos nós - sem exceção - passamos'.
Com esta explicação, Vítor Murta procurou esclarecer a sua posição em relação aos salários em atraso no Boavista. Ele enfatizou que a situação não é exclusiva do clube e que o Boavista assume a verdade em vez de tentar ocultá-la, como alguns outros clubes fazem.