A saída de Petit do comando técnico do Boavista já era esperada há algum tempo. Divergências com o presidente Vítor Murta e problemas nas condições de treino foram apenas alguns dos fatores que o levaram a abandonar o cargo. No entanto, a crise no clube é mais profunda do que os resultados da equipa mostram.
Apesar de estar relativamente confortável na tabela classificativa, o Boavista atravessa uma série negativa na Liga, sem vencer há oito jornadas. A falta de profundidade do plantel e uma onda de lesões têm sido pontos-chave para a quebra de produtividade da equipa. Lesões de jogadores-chave, como Luís Santos e Pedro Malheiro, têm limitado as opções do treinador.
Além dos problemas desportivos, os axadrezados enfrentam sérias dificuldades financeiras. Há dois meses de salários em atraso para a equipa principal e três meses para os funcionários do clube. Esta situação tem afetado o moral da equipa e agravado as dificuldades em inverter a situação.
Enquanto isso, a continuidade de Vítor Murta à frente do clube é uma incógnita. O presidente ainda não se pronunciou sobre a saída de Petit ou os salários em atraso. No entanto, revelou que há negociações em curso para transferências de jogadores do Boavista, o que poderia gerar receitas para ajudar a resolver os problemas financeiros.
Os adeptos do Boavista aguardam por uma solução para esta crise que assola o clube. Com problemas financeiros, salários em atraso e uma série negativa de resultados, é urgente encontrar uma forma de recuperar a estabilidade e o sucesso desportivo.