José Mourinho abordou a importância da Taça de Portugal numa recente conferência de imprensa, refletindo sobre a sua carreira e as experiências passadas com a competição. Com um toque de nostalgia, o treinador afirmou: ““O Benfica tem uma Taça a menos do que aquelas que deveria ter, porque a taça da época passada todos sabemos que devia ter sido do Benfica e não foi por motivos um bocadinho estranhos àquilo que normalmente é a essência do jogo.””
Esta afirmação sublinha a sua frustração com a final do ano passado, onde o Benfica foi derrotado pelo Sporting, um jogo que ainda o incomoda. Mourinho deu uma visão pessoal sobre o seu apego emocional ao Jamor, destacando: ““Fui ao Jamor inúmeras vezes com o meu pai, continua a ser para mim qualquer coisa que ainda mexe comigo. Nunca tendo jogado uma final da Taça de Portugal como treinador do Benfica... Gostava muito.””
A Seriedade do Próximo Confronto
Além de admirar a história do clube na competição, Mourinho também falou sobre a seriedade que deve ser dada ao próximo jogo da Taça contra o Desportivo de Chaves: ““É o típico jogo de Taça, onde há uma equipa de divisão inferior, mas não com um futebol de divisão inferior. Se estivesse na Liga não seria muito diferente das equipas da segunda metade da tabela.””
Esta declaração enfatiza a necessidade de respeito pelo adversário, que traz um histórico de qualidade apesar de jogar numa liga inferior.
Preparando-se para a partida, o treinador confirmou algumas alterações na sua formação, mencionando: ““Amanhã joga o Samuel Soares, mas não se trata de uma competição para cada guarda-redes. ... O Samuel é um ótimo guarda-redes, que nos meus cinco jogos aqui, não jogou um minuto. Fui na direção da estabilidade, ele nunca jogou, trabalha muito e merece jogar.””
Esta decisão reflete a sua confiança nos jogadores e a tentativa de estabelecer uma continuidade na equipa.
Enfrentando as Críticas
Mourinho também não hesitou em abordar as críticas que recebeu. Ele compartilhou: ““Ser criticado por alguém que não tem um único minuto no banco não é dramático. Não fomos dominados em jogo algum. Nem pelo Chelsea, nem pelo FC Porto.””
Estas palavras sublinham a convicção do treinador na sua abordagem ao jogo, refletindo uma postura forte perante as adversidades e críticas que enfrenta no seu percurso à frente do Benfica.