As eleições do Benfica que se aproximam estão envoltas em polémica, com a Lista E, liderada por Luís Filipe Vieira, no epicentro das atenções. Uma parte significativa dos adeptos benfiquistas expressou a sua discordância nas redes sociais relativamente à lista proposta para o Conselho Fiscal, alegando que alguns dos seus membrosSelection não cumprem os requisitos estatutários para votar.
Esta contestação surge num momento crucial para o clube, com as eleições marcadas para breve e a necessidade de garantir a lisura e a transparência do processo eleitoral. A situação levanta questões sobre a elegibilidade dos membros da lista e a conformidade com os estatutos do clube.
Contestação à Lista de Vieira
A principal alegação dos adeptos reside no facto de que cinco dos nomes propostos para o Conselho Fiscal são sócios há menos de um ano, o que os impediria de votar nas eleições agendadas para o dia 25. De acordo com os estatutos do clube da Luz, é exigido um mínimo de 15 anos como sócio efetivo e 35 anos de idade para se candidatar à presidência da Direção e dos Órgãos Sociais, embora esta regra não se aplique aos restantes membros.
Apesar das contestações, a Mesa da Assembleia-Geral do clube aceitou a equipa de Vieira, validando assim a lista para o Conselho Fiscal. Esta decisão gerou ainda mais controvérsia entre os adeptos, que questionam a interpretação e a aplicação dos estatutos do clube.
Esclarecimentos e Próximos Passos
Perante a polémica, Bruno Batista, candidato a vice-presidente da Direção, procurou clarificar a situação. Segundo o candidato, os colegas em causa, “quando foram pagar as quotas todas de uma vez, não conseguiram recuperar o número antigo porque demora algum tempo”. Esta justificação não foi, contudo, suficiente para apaziguar os ânimos dos adeptos contestatários.
No dia 25 de outubro, os sócios do Benfica terão a oportunidade de escolher entre as várias listas candidatas, numas eleições que prometem ser disputadas. As mesas de voto estarão distribuídas por todo o território nacional, pelas regiões autónomas e por vários países estrangeiros, incluindo Estados Unidos, Canadá, Angola e França. Caso nenhuma das listas obtenha maioria absoluta, está prevista uma segunda volta a 8 de novembro, entre as duas mais votadas.