Pedro Dias confiante na centralização dos direitos televisivos

  1. Intervenção do governo não será necessária
  2. Prazo até 30 de junho de 2026
  3. Liga reafirma centralização dos direitos
  4. Objetivo é combater a pirataria

Recentemente, a questão da centralização dos direitos televisivos no futebol português voltou a ganhar destaque, especialmente após a posição do Benfica. Pedro Dias, Secretário de Estado do Desporto, abordou o tema e expressou a sua esperança de que a intervenção do governo não seja necessária: “Neste momento o Governo não terá nenhuma intervenção e esperemos que não seja necessário haver nenhuma intervenção do Governo.” Isso ocorreu à margem da Missão Portuguesa aos Jogos Mundiais Universitários'2025, onde sublinhou que a responsabilidade, até 30 de junho de 2026, recai exclusivamente sobre a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portugal.

Dias acrescentou que “Temos um ano até lá, sensivelmente. Fazemos votos para que este assunto, que é muito importante para o desporto português e particularmente para o futebol, esteja resolvido dentro das esferas de responsabilidade que têm essa competência.” A confidência de Pedro Dias é clara, e ele projetou uma resolução: “Até 30 de junho cremos que se encontrará uma plataforma de entendimento.”

Resposta da Liga Portugal

Por outro lado, a Liga Portugal não ficou atrás e respondeu prontamente à carta aberta do Benfica, reafirmando que a centralização do processo de direitos audiovisuais “é para avançar”. Este comunicado destacava que “muitas dessas preocupações são partilhadas pela atual Direção Executiva, que, desde que tomou posse, há precisamente 84 dias, avançou com passos firmes neste dossier.”

A Liga também enfatizou a importância das reuniões já realizadas com operadores televisivos e sublinhou: “É com esse sentido de responsabilidade que a atual Direção Executiva da Liga Portugal reafirma: a Centralização dos Direitos Audiovisuais é para avançar. É um compromisso assumido com as Sociedades Desportivas, com os adeptos e com a sustentabilidade do futebol nacional.” Este compromisso reflete a seriedade com que a Liga está a abordar as preocupações manifestadas, mesmo enquanto avança com o processo.

Combate à Pirataria

A Liga Portugal também comunicou que já promoveu encontros com governos e diversas forças de autoridade no âmbito de combater a pirataria, sempre com o objetivo de reforçar o espetáculo desportivo: “com o objetivo de combater a pirataria e, ao mesmo tempo, sensibilizar os adeptos para que usufruam do espetáculo, evitando comportamentos que possam prejudicar os seus clubes.”

Para concluir, a Direção Executiva da Liga deixou claro que o seu objetivo é “cumprir – e, se possível, antecipar – os prazos definidos pelo Governo no Decreto-Lei n.º 22-B/2021”, demonstrando assim um empenho total na avançar deste projeto fundamental para o nosso futebol. O cenário que se apresenta é complexo e cheio de nuances, onde os interesses das sociedades desportivas, dos adeptos e das autoridades precisam ser equilibrados para que se encontre uma solução viável até ao prazo estipulado de 30 de junho de 2026.

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