Ángel Di María, prestes a rumar ao Rosario Central, partilhou a sua experiência vivida no Benfica e o impacto que diferentes treinadores tiveram na sua carreira. O extremo começou por expressar a sua gratidão a Fernando Santos, que foi o responsável por o trazer para o clube. “O Fernando Santos trouxe-me para o Benfica e por isso estou-lhe grato.”
Entre os muitos treinadores que passaram pela sua carreira, Jorge Jesus destacou-se como uma figura chave na sua evolução. Di María afirmou: “Foi um treinador que tirou todo o melhor de mim e pude explodir nesse ano.” Esta declaração ilustra como Jesus não só o lançou como titular, mas também lhe deu a confiança necessária para dar um grande salto na sua carreira, levando-o a assinar com o Real Madrid.
Contribuições dos Treinadores
O jogador também abordou outros treinadores com quem trabalhou, incluindo Camacho e Quique, que embora o tenham utilizado menos, contribuíram para o seu crescimento por estarem ao lado de jogadores mais experientes. Quanto a Bruno Lage e Roger Schmidt, ele descreveu as suas abordagens distintas: “Lage é mais agressivo com os jogadores, para falar, para tirar essa energia. Schmidt era mais tranquilo, tentava tirar o melhor de cada um em cada momento.”
Di María também recordou o seu melhor jogo, um clássico contra o FC Porto, onde marcou dois golos: “Não sei se por ser o mais recente, mas o jogo com o FC Porto em casa, em que marquei dois golos, foi o melhor. Foram dois golos num clássico, ainda para mais no Estádio da Luz.” O jogador expressou a alegria que sentiu ao contribuir para a vitória da sua equipa em um dos jogos mais emblemáticos do calendário.
O Regresso ao Benfica
O regresso ao Benfica e a importância de Rui Costa na sua volta também foram temas de reflexão. Di María não hesitou em reconhecer o papel crucial de Rui: “Ele teve toda a importância no meu regresso porque foi ele quem iniciou tudo para que eu voltasse.” O jogador desejava não apenas voltar a vestir a camisola do Benfica, mas também trazer felicidade a Lisboa novamente: “Voltar a ser feliz em Lisboa e mostrar às minhas filhas onde tudo começou quando tinha 18 anos.”
Assim, fica claro que o seu desejo de retornar ao clube vai muito além das questões profissionais, refletindo um forte laço emocional com a cidade e a instituição.
A Ligação Emocional com o Benfica
Por fim, Di María expressou a sua ligação emocional com o clube: “Senti sempre o Benfica como a minha casa, como o meu lugar. O Benfica para mim é amor puro.” Esta declaração revela o profundo afeto que sente pelo clube, que o acolheu e ajudou a moldar a sua carreira.
Desta forma, a trajetória de Di María no Benfica foi marcada por influências significativas e momentos decisivos que moldaram a sua carreira, solidificando a sua posição como um dos jogadores mais carismáticos da história do clube.
