António Silva, defesa do Benfica, partilhou várias reflexões em uma recente entrevista à DAZN, abordando desafíos que vão desde as condições climatéricas até o impacto dos colegas de equipa na sua performance. Silva começou a sua análise pela questão do calor, afirmando que, “tem sido muito difícil, principalmente em Charlotte, onde o calor estava muito forte. Nos últimos minutos senti que já não dava mais, mas faz parte do futebol, são as condições que temos e é preciso adaptarmo-nos.” Esta revelação destaca não só as dificuldades físicas que os jogadores enfrentam, mas também a resiliência necessária para se adaptarem ao ambiente intenso das competições.
A conversa não se limitou apenas ao ambiente do jogo. Silva também mencionou um momento significativo que teve com o internacional argentino Nicolás Otamendi. Ele declarou: “É algo que fica entre nós, mas deu para perceber que ele estava feliz por mim e pela equipa e pelo resultado. Foi um momento nosso porque contribuímos para o resultado.” Esta interação ilustra a importância do espírito de equipa e do apoio mútuo entre os jogadores, que frequentemente partilham momentos especiais em campo, reforçando a coesão do grupo.
Influência dos Veteranos
A influência dos veteranos da equipa foi outro ponto destacado por Silva. Refletindo sobre suas referências no Benfica, ele afirmou: “Nunca tive muitos ídolos, olhava sempre para os jogadores da minha posição que atuavam no Benfica, como o Luisão e o Rúben Dias. Eram jogadores que eu ia ver ao estádio e por terem usado a braçadeira de capitão do Benfica eu espelhava-me um bocadinho neles. Agora tento fazer o meu trajeto.” Essa admiração pelas figuras-chave do passado do clube reflete não apenas o respeito por aqueles que vieram antes, mas também uma vontade de seguir os seus passos e deixar a sua própria marca.
Silva sublinhou ainda a importância de aprender com os mais experientes, afirmando que isso ajuda a moldar a sua própria carreira. A determinação de honrar o legado dos antigos capitães é evidente na maneira como ele se aplica diariamente nos treinos e jogos, procurando sempre evoluir e contribuir para o clube.
A Admiração por Di María
Por fim, António Silva não hesitou em expressar a sua admiração por Ángel Di María, um dos grandes astros da atualidade do Benfica. Ele destacou: “É um jogador muito especial, marcou uma era no futebol. É um jogador muito decisivo, quer para o seu país quer para os clubes por onde passou e a nós benfiquistas só nos resta desfrutar daquilo que ele nos pode entregar. Sabemos que temos pela frente poucos jogos com ele, temos de desfrutar do futebol dele.” Estas palavras testemunham a sinergia entre a nova geração de jogadores e suas inspirações.
A passagem do tempo no futebol, onde cada jogo pode ser uma oportunidade a não perder, é uma temática que ressoa na mente de Silva. A juventude e a experiência de Di María oferecem um leque de ensinamentos valiosos que ele procura absorver ao máximo, ciente da importância de cada momento dentro das quatro linhas.
