A recente partida entre o Benfica e o Auckland City no Campeonato do Mundo de Clubes não foi apenas marcada pela vitória de 6-0, mas também por um episódio carregado de tensão entre o treinador Bruno Lage e o médio Orkun Kokçu. Após 62 minutos de jogo, Lage decidiu substituir Kokçu por Renato Sanches. Esta decisão não foi bem recebida pelo jogador turco, que demonstrou claramente o seu descontentamento. Ao deixar o campo, Kokçu recusou-se a cumprimentar Lage, um gesto que sublinhou a sua frustração com a substituição.
Bruno Lage, abordando a questão do momento crítico na conferência pós-jogo, comentou: “Foi o jogo mais longo da minha carreira, fizemos o jogo possível. Foi uma primeira parte complicada, podíamos ter feito mais golos. Depois de duas horas de intervalo, a equipa entrou com dinâmica.” O treinador enfatizou a importância de tomar decisões em relação à equipa e insistiu que as substituições são parte de uma estratégia mais ampla para o sucesso da equipa.
Tensão entre o treinador e o jogador
Embora tenha ignorado diretamente as perguntas sobre Kokçu, Lage sublinhou: “Mais importante é verificar que quem entrou ajudou a equipa. O Renato Sanches entrou com golo e o Dahl também ajudou. Fomos equipa ao longo de todo o jogo e conseguimos um bom resultado.” Estas declarações não apenas refletem a confiança do treinador nas suas escolhas, mas também a dinâmica coletiva que ele acredita ser crucial para o desempenho da equipa.
O episódio entre Lage e Kokçu, que quase resultou na saída do jogador rumo aos balneários, foi atenuado apenas pela intervenção do compatriota Akturkoglu, que impediu uma reação mais impulsiva do jogador. Apesar da tensão, o triunfo expressivo do Benfica é um lembrete de que, por mais complicados que sejam os momentos individuais, o desempenho coletivo continua a ser a prioridade.