João Noronha Lopes, um dos candidatos à presidência do Benfica, não poupou críticas à atual direção liderada por Rui Costa, especialmente em relação à recente final da Taça de Portugal. Lopes referiu que “o Benfica tem de defender os seus interesses desde a primeira jornada do campeonato até à final da Taça de Portugal”. A espécie de gozo que se sente entre os adeptos é real, e a resposta de Lopes aos eventos no Jamor foi clara: “Aquilo a que nós assistimos, no sábado, foi uma vergonha. Vou repetir. Aquilo que se passou no Jamor... Eu estava lá, os senhores estavam lá e os portugueses viram na televisão. Foi uma vergonha”.

Além das críticas à arbitragem, onde Lopes chamou atenção para o desempenho do VAR, ele relatou que o clube ficou “prejudicado, ao longo da época, várias vezes pela arbitragem e pelo VAR”. Para ele, a resposta da direção do Benfica foi tardia e insatisfatória, afirmando que “o que assisti foi um silêncio por parte da direção do Benfica ou à emissão de comunicados muito palavrosos e muito inconsequentes”. Lopes argumentou que é fundamental que o Benfica defenda os seus interesses de forma firme, alertando:

Necessidade de uma Resposta Firme

“O importante é que o Benfica defenda os seus interesses de uma forma firme, na altura própria, e não quando já não há nada a ganhar”. A insatisfação de Lopes também se estendeu ao apoio que a direção do clube deu à nomeação de Pedro Proença para a arbitragem. “A primeira é que o presidente do Benfica, juntamente com o presidente do Sporting, apoiaram a nomeação de Pedro Proença e deste Conselho de Arbitragem”, comentou, questionando as razões por trás dessa decisão.

“Eu já tive oportunidade de perguntar várias vezes ao presidente do Benfica quais as razões que estavam por trás deste apoio, e, até hoje, nem eu, nem os benfiquistas, tivemos qualquer resposta”, concluiu. Estas declarações tornam-se relevantes para entender o clima de insatisfação que se vive dentro do clube e a urgência de mudança que Noronha Lopes propõe.